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Política

Empresários, funcionários dos Correios e professores protestam na Assembleia

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 27/09/2017 11:21
Funcionários dos Correios no plenário (Foto: Leonardo Rocha)
Funcionários dos Correios no plenário (Foto: Leonardo Rocha)

Empresários de Campo Grande, funcionários dos Correios em greve e professores da rede municipal de Dourados, que também estão paralisados, lotaram o plenário da Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira (27). Cada categoria leva reivindicações para os deputados estaduais.

A diretoria da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) e outros representantes dos comerciantes voltaram a casa de leis para pressionar o parlamento a não derrubar o veto do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ao projeto de lei nº 133/2017, que modifica as regras para inclusão de consumidores no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito).

O projeto, de autoria dos deputados Beto Pereira (PSDB) e Pedro Kemp (PT), ficou conhecido como AR (Aviso de Recebimento), porque exige que o comércio notifique o cliente com contas em atraso antes o nome dele para o cadastro de inadimplentes, exigindo a assinatura da pessoa, antes que ela tenha o nome negativado.

O objetivo do protesto, conforme diretores da ACICG, é pressionar os deputados a votarem pela manutenção do veto do governador, fazendo com que as regras para a inclusão no SPC não mudem.

Grevistas – Um grupo de ao menos 50 funcionários dos Correios, que estão em greve desde o dia 19 de setembro, também foi a Assembleia. Segundo a presidente do Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores do Correios e Telégrafos de MS), Elaine Regina de Souza, afirma que os trabalhadores querem apoio dos deputados estaduais para pedir a interferência da bancada federal na negociação com a estatal.

“Queremos reajuste de 8% e ampliação de cláusulas sociais. Nos foi oferecido 3% em janeiro e categoria não aceitou a propostas. Tentamos negociar antes da greve, mas não adiantou. Precisamos de ajuda para que as negociações avancem”.

A presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), Gleice Jane Barbosa, foi à sessão para ocupar a tribuna. A categoria quer a interferência dos deputados nas negociações com a Prefeitura de Dourados. “Estamos em greve desde o dia 21 de agosto e até agora não recebemos proposta”.

Representantes de comerciantes de Campo Grande (Foto: Leonardo Rocha)
Representantes de comerciantes de Campo Grande (Foto: Leonardo Rocha)
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