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Política

Esperando até 63 candidaturas em MS, PSDB quer recorde nas urnas de 2024

Tucanos comandam 51 municípios do Estado e meta é bater número de políticos eleitos neste ano

Por Gabriela Couto | 23/04/2024 14:38

Diferente do cenário nacional, em que o PSDB reduziu seu poder político, Mato Grosso do Sul se tornou um reduto de tucanos. Das 79 cidades, 51 são comandadas por filiados do partido. E neste ano, a meta é superar os números das eleições municipais de 2020. “Estou contente pelo número e qualidade dos candidatos que vão disputar esta eleição. Elegemos 37 prefeitos e agora [após a janela partidária] são 51. Queremos fazer um resultado melhor que fizemos em 2020. Chegar aos 51 é importante, mas acho difícil”, explicou o presidente regional do PSDB e ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Diferente da última eleição municipal, o partido terá representante na chapa proporcional em todos os 79 municípios. Além disso, haverá de 55 a 63 candidaturas próprias e em formação de chapa com aliados na majoritária.

Para melhor preparar os tucanos, Azambuja inicia no dia 4 de maio uma série de seminários nas macrorregiões do Estado para preparar os pré-candidatos. “Isso é para todos os pré-candidatos terem uma formação política, saberem como usar o fundo partidário. Se preparar para saber usar a rede social, ter um plano de governo. Servirá para nortear. Também terá uma cartilha com orientações”.

Grande cabo eleitoral do partido neste ano será o governador Eduardo Riedel (PSDB). “Ele está focado nas questões de governo agora. Claro que a partir de agosto começa a campanha e acredito que vá participar presencialmente e algumas e nos meios digitais vai falar com os candidatos e eleitores”, acrescentou Azambuja.

Nas maiores cidades do Estado já há nomes definidos. Em Dourados, o pré-candidato a prefeito é Marçal Filho. Em Três Lagoas, será o atual presidente da Câmara de Vereadores, Cassiano Maia. Em Ponta Porã, Eduardo Campos encaminha sua reeleição.

Mas em Corumbá ainda é aguardada a definição da montagem da chapa com o PSB, que lançou Gabriel Alves de Oliveira. “Está bem encaminhado, mas o PSDB local vai conduzir a composição e espaço. Vamos respeitar as vontades locais”.

Capital – Das 11 capitais que o PSDB terá representante na disputa, Campo Grande já tem definido o nome do deputado federal Beto Pereira. Para o presidente da legenda, não há outra alternativa internamente e o pré-candidato terá como desafio se tornar conhecido até outubro.

“Beto precisa de um bom programa de governo e se tornar conhecido. Pesquisas mostram que 80% do eleitorado não conhece ele. Ele precisa se apresentar para o eleitorado. Beto é muito parecido com Eduardo [Riedel], só que ele tem uma vantagem de conhecer a gestão municipal, a máquina e Brasília. Ele é uma pessoa experimentada como gestor”, justificou.

Apesar de toda a hegemonia no Estado, o PSDB nunca conseguiu assumir a prefeitura da Capital. O ex-governador relembrou do cenário político quando disputou o cargo em 2012. “Aqueles problemas que identifiquei na época existem até hoje. As gestões que sucederam não resolveram. Se passaram 12 anos”, lamenta.

Parte do plano de governo de Azambuja deve ser aproveitado por Beto. “Passei todo esse acerto para ele. Meu programa de governo, as pesquisas, para ele aproveitar o que quiser”. Sobre o nome de vice da chapa, a decisão ficará com o próprio pré-candidato. “Até julho, muita coisa acontece. O candidato tem que fazer as conversas e decidir”, pontuou. Até o momento, o PSDB já tem como aliado nas eleições deste ano o Podemos, o PSB, o PSD e o Republicanos.

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