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Política

Ex-prefeito de Costa Rica cita "pressão” e “jogo sujo” e desiste de candidatura

Emedebista alegou que possui "motivos pessoais" para abandonar dispusta

Por Jhefferson Gamarra | 31/07/2024 12:31
Ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli Santos Rosa (MDB) em entrevisa ao Campo Grande News (Foto: Arquivo)
Ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli Santos Rosa (MDB) em entrevisa ao Campo Grande News (Foto: Arquivo)

O ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli Santos Rosa (MDB), anunciou a retirada de sua pré-candidatura às eleições de 2024. Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quarta-feira (31), ao lado da esposa, Waldeli justificou sua decisão mencionando "pressão", "jogo sujo" e questões pessoais. Waldeli foi prefeito da cidade por 16 anos, com mandatos de 2000 a 2008 e de 2012 a 2020.

“A decisão não é tão simples de ser tomada, tem opressão, tem jogo sujo, tem outras coisas que não cabem aqui neste momento dizer, mas cabe sim dizer que em um determinado tempo da vida a gente tem que entender que tudo tem o tempo certo. Acredito que Deus tocou no meu coração que este é o tempo certo para encerrar a minha carreira política e continuar a minha vida voltada ao bem-estar da minha família, saúde”, afirmou Waldeli no vídeo.

O ex-prefeito não especificou quem estaria por trás das pressões mencionadas, mas indicou que sua "voz foi calada". “Chego ao final desta história torcendo para que o novo líder, que o grupo político renascença das cinzas com a minha voz calada, mas com os meus braços, as minhas pernas poderemos andar por Costa Rica e dizer para o povo costariquense que Costa Rica tem jeito”, disse.

Investigação - Em 2022, o político foi intimado pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos sobre seu envolvimento em protestos que ocorreram após o resultado das eleições presidenciais daquele ano. O ex-prefeito foi apontado como um dos líderes das manifestações que contestavam o resultado das urnas, com áudios circulando em grupos de WhatsApp convocando apoiadores para bloqueios em rodovias e fechamento de comércios em Costa Rica.

À época, Waldeli declarou que os áudios haviam sido tirados de contexto, mas seu nome permaneceu em investigações conduzidas pela Polícia Civil.

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