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Política

Falta definir apenas a direção de tecnologia do Detran, diz Hashioka

Setor foi alvo das denúncias da Operação realizada pelo Gaeco

Leonardo Rocha e Mayara Bueno | 18/09/2017 09:21
Roberto Hashioka concedeu entrevista em evento no Glauce Rocha (Foto: Marina Pacheco)
Roberto Hashioka concedeu entrevista em evento no Glauce Rocha (Foto: Marina Pacheco)

O diretor-presidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Roberto Hashioka, revelou que na nova gestão da instituição, só está faltando nomear o titular da diretoria de tecnologia de informação, área que foi o foco da Operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Hashioka disse que os outros quadros foram preenchidos. Enquanto não tiver o diretor de tecnologia, Luis Carvalho de Almeida, que assumiu a área administrativa da instituição, fica a frente deste setor, de forma interina. Foi justamente nesta pasta de tecnologia é que houveram as denúncias da Operação "Antivírus".

"Estamos avaliando nomes que podem assumir a função (direção tecnologia), mas não temos um prazo específico, por enquanto o Luis Carvalho fica a frente deste setor também. A instituição sempre teve bons quadros e nunca parou, apesar de todas as denúncias", disse Hashioka, durante lançamento da semana de trânsito, no Teatro Glauce Rocha.

A investigação foi sobre a contratação pelo Detran, com dispensa de licitação, da empresa Pirâmide Central Informática. Esta operação resultou na saída do então comandante da instituição, Gerson Claro, que inclusive chegou a ser preso. Hashioka assumiu o Detran-MS no dia 1° de setembro.

Além de Claro, pediram demissão Donizete Aparecido da Silva, Celso Oliveira, Érico Mendonça, Gerson Tomi e Luiz Alberto de Oliveira Azevedo, que exerciam, respectivamente, os cargos de diretor-adjunto, diretor administrativo, chefe de divisão, execução orçamentária, financeira e arrecadação, diretor de tecnologia e servidor.

Gestão - Hashioka garante que em 60 dias consegue fazer as adaptações necessárias, para que a gestão siga o modelo que pretende implantar. "Será feita de forma técnica, levando em conta os interesses públicos, já criamos um regimento interno e estamos reformulando alguns procedimentos".

Ele citou, por exemplo, um estudo para reformular a resolução 168, que trata do curso de formação de condutores, para que se adeque as mudanças do Contran (Conselho Nacional de Trânsito). O novo diretor havia declarado na sua posse que iria valorizar os quadros técnicos da instituição e faria uma gestão técnica e não política.

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