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Capital

Gaeco cumpre 12 ordens de prisão em operação contra corrupção no Detran

Anahi Zurutuza e Ricardo Campos Jr. | 29/08/2017 09:23
Servidor do Gaeco em corredor do Detran de Campo Grande, onde funcionários aguardam varredura em três setores para voltar ao trabalho (Foto: Marcos Ermínio)
Servidor do Gaeco em corredor do Detran de Campo Grande, onde funcionários aguardam varredura em três setores para voltar ao trabalho (Foto: Marcos Ermínio)

Equipes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) estão espalhadas por Campo Grande para cumprir 12 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão, durante a Operação Antivírus, deflagrada antes das 7h desta terça-feira (29). O principal endereço alvo da força-tarefa é a sede do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) de Mato Grosso do Sul, onde investigadoras vasculham três diretorias.

Dos 12 mandados de prisão, nove já são de prisão preventiva e três temporárias. O Gaeco investiga crimes de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação, peculato e organização criminosa.

Segundo a assessoria de imprensa do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), os contratos de informática celebrados entre o Poder Público e empresas são investigados.

No Detran - Funcionários do Detran-MS informaram que as buscas ocorrem na Presidência, Diretoria de Administração e Finanças e Diretoria de TI (Tecnologia da Informação).

As equipes do Gaeco fazem a varredura desde antes da 7h e servidores destes setores, ao menos 60, aguardam do lado de fora.

O diretor-adjunto Donizete Aparecido da Silva chegou há pouco ao Detran e entrou no bloco da presidência junto com agentes do Gaeco. A reportagem apurou que os investigadores do MPMS estiveram na casa dele.

A reportagem ligou para a coordenadora do Gaeco, a promotora Cristiane Mourão, mas ela não atendeu às ligações.

A equipe também tentou contato com o diretor-presidente do Detran, Gerson Claro, mas o celular dele estava desligado. A assessoria de imprensa do Detran informou não saber do que se trata a operação. 

O Gaeco informou que “em virtude da complexidade da Operação, não serão divulgadas informações antes do término das investigações”. 

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