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Política

Gerson Claro é presidente em chapa de consenso para Alems

Bancada do PSDB se reuniu com governador Eduardo Riedel e presidente tucano, Reinaldo Azambuja, por 3 horas

Gabriela Couto | 30/01/2023 17:43
Deputado estadual Gerson Claro (PP) conseguiu 15 votos para chapa de consenso da Mesa Diretora, com ele na presidência. (Foto: Gabriela Couto)
Deputado estadual Gerson Claro (PP) conseguiu 15 votos para chapa de consenso da Mesa Diretora, com ele na presidência. (Foto: Gabriela Couto)

Reunião de quase 3h na Governadoria, durante a tarde desta segunda-feira (30), definiu a chapa de consenso com os principais nomes da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para o biênio 2023-2024.

O encontro com a bancada do PSDB aconteceu na sede da Governadoria e contou com os seis deputados estaduais eleitos: Jamilson Name, Mara Caseiro, Lia Nogueira, Zé Teixeira, Paulo Corrêa e Pedro Caravina.

Também participaram da reunião o governador Eduardo Riedel (PSDB), o presidente estadual do PSDB e ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o articulador político e secretário-executivo do escritório de relações institucionais e políticas no Distrito Federal da Secretaria de Estado da Casa Civil, Sérgio de Paula.

O indicado pela senadora eleita Tereza Cristina para a presidência da Mesa, deputado estadual Gerson Claro (PP), chegou pouco tempo depois, com alguns papéis na mão.

Ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), na saída do antigo gabinete da Governadoria, fazendo articulação partidária. (Foto: Gabriela Couto)
Ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), na saída do antigo gabinete da Governadoria, fazendo articulação partidária. (Foto: Gabriela Couto)

Os primeiros a saírem correndo, sem falar com a imprensa, foram Paulo Corrêa e Jamilson Name. Ambos disputavam a Primeira Secretaria, cargo responsável por administrar os recursos da Casa de Leis. Neste ano, o orçamento do Poder Legislativo será de R$ 427.438.400,00.

Depois saíram as duas parlamentares tucanas. Mara estava visivelmente chateada. “Houve um consenso. Entendo que o Gerson conseguiu reunir o número de votos e os apoios. Era um momento importante para nós mulheres. Eu tinha por dever, eu ou a Lia, de buscar esse espaço. Não houve consenso, é vida que segue. Preferi não ficar na Mesa. Queria ser presidente, mas vou votar no Gerson. Já o Jamilson desistiu e ficou o Paulo como candidato”, revelou.

Responsável pela articulação partidária, Reinaldo Azambuja revelou que o PSDB está pacificado. “A reunião foi ótima. Fazia tempo que a gente não se encontrava. O PSDB é um partido da pacificação. Paz. Tudo que a gente não quer é briga, de jeito nenhum. Vamos buscar consenso. Mara era pretensa candidata para presidente e abriu mão em nome de um aliado, o PP e o Gerson. Isso está bem madurecido. E a disputa da Primeira Secretaria está pacificada. Não é só nós do PSDB, temos outros aliados, para tentar uma chapa que respeite a proporcionalidade da Casa, com todo mundo podendo fazer parte de cargos e espaços importantes. Todos os seis vão buscar pacificar uma chapa consensualizada”, revelou.

Gerson Claro (PP) e o deputado estadual Zé Teixeira (PSDB), revelando o assunto da reunião. (Foto: Gabriela Couto)
Gerson Claro (PP) e o deputado estadual Zé Teixeira (PSDB), revelando o assunto da reunião. (Foto: Gabriela Couto)

Ele afirmou que a disputa por espaço nesta reta final é normal. “Vamos buscar consensualizar para ter uma proporcionalidade para todo mundo. Não teve imposição, foi uma construção, que passou pela Mara, Jamilson e o Paulo. Pelos pretensos. E o melhor caminho é buscar o entendimento com as proporcionalidades e respeitando as diferenças que existem. Amadureceu muito. Agora tem outras missões, conversar com outras bancadas, partidos. O Gerson já tem as assinaturas suficientes, sem contar com as seis do PSDB”, acrescentou Azambuja.

Por último, saíram do gabinete do governador para falar com a imprensa, o candidato à presidência Gerson Claro e o tucano Zé Teixeira. “Tem uma discussão na segunda e terceira vice-presidência, com Coronel David, ou outra pessoa que vai para terceira vice-presidência, que deve ser o Zé Teixeira. Já o Lucas de Lima será o terceiro secretário. Até o momento tenho 15 assinaturas”, acrescentou.

Entre trocas de brincadeiras com o decano, Zé Teixeira acrescentou que Gerson tem 28 assinaturas. “Tem outros ex-deputados que estão na chapa de consenso também, além do Riedel e o governador Reinaldo”, disse seu Zé. No entanto, o número máximo de cadeiras é de 24 e o presidente precisa apenas da maioria.

Conversa entre os dois foi até a saída da governadoria; Gerson segura as assinaturas na mão. (Foto: Gabriela Couto)
Conversa entre os dois foi até a saída da governadoria; Gerson segura as assinaturas na mão. (Foto: Gabriela Couto)

Tentando não comemorar vitória antes da hora, Gerson disse que ainda teria que definir outros votos até quarta-feira (1º), às 9h, quando acontecerá a eleição da Mesa. “Tudo acontece na hora que tem que acontecer. O sol nasce e se põe quando tem a hora certa”, filosofou. Prontamente, seu Zé concluiu: “Não é verdade. O sol já nasceu pra ele”.

Vale lembrar que, no início desta segunda-feira (30), o MDB fechou apoio e consenso para ficar com o primeiro vice-presidente. O indicado para a cadeira foi o deputado Renato Câmara.

Candidatura avulsa - O deputado estadual Coronel David (PL) registrou nesta segunda-feira (30) a candidatura avulsa para a segunda secretaria. Ele decidiu tomar a posição após disputar a cadeira com Pedro Kemp (PT) nos bastidores. Com a decisão, a chapa montada pela maioria dos deputados não terá consenso dos 24 parlamentares.

Além dele, quem também aguarda apenas a posse para se lançar como candidato a presidente da Mesa Diretora de forma avulsa é Rafael Tavares (PRTB). "Minha candidatura é avulsa para presidência. O meu voto tá garantido", explicou.

***Matéria alterada às 18h12 para acréscimo de informação.

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