Governador veta projeto que obriga fator RH em carteira de documento
O mesmo voltará para pauta, após modificações
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) vetou o projeto do deputado Rinaldo Modesto (PSDB) que obriga o registro do tipo sanguíneo e fator RH nos documentos de identificação emitidos pelo Estado de Mato Grosso do Sul. A justificativa dada por ele foi a intenção de evitar possíveis ações judiciais, por parte, de grupo religiosos contrários à obrigatoriedade proposta.
Segundo o deputado líder do governo e proponente do projeto na Assembleia, o pedido do veto veio da Sejusp (Secretaria de Estado e Justiça e Segurança Pública) para que ele faça uma única alteração dando a opção de escolha pela família, assim evitando qualquer tipo de polêmica sobre o assunto, já que existe grupos religiosos que são contrários há obrigatoriedade do registro.
"Concordei com o direcionamento e irei refazer o Projeto. Não será necessário modificação em qualquer documento já expedido, apenas aqueles feitos após a lei entrar em vigor" afirmou Rinaldo. Com a alteração solicitada o novo projeto solicitará que as maternidades, unidades de saúde, hospitais e clínicas emitam estas informações para registro de nascimento no Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais após autorização dada pela família.
O objetivo da proposta é facilitar o trabalho de equipes de salvamento e emergências nos hospitais, em relação aos primeiros socorros às vítimas.