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Política

Indefinição continua e só um vereador investigado vai à sessão da Câmara

Cirilo Ramão, do MDB, foi o único a comparecer na sessão desta segunda à noite

Helio de Freitas | 28/10/2019 21:47
Cirilo Ramão discursa na sessão desta noite na câmara de Dourados (Foto: Divulgação)
Cirilo Ramão discursa na sessão desta noite na câmara de Dourados (Foto: Divulgação)

O impasse continua na Câmara de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande. Na sessão da noite desta segunda-feira (28), apenas o vereador Cirilo Ramão (MDB) compareceu. Idenor Machado (PSDB) e Pedro Pepa (DEM) faltaram mais uma vez.

Desde que foram reconduzidos aos mandatos pelo Tribunal de Justiça, entre o final de setembro e o início de outubro, os três vêm se revezando nas sessões. O motivo é que entre as medidas cautelares impostas pelo TJ para que os três permaneçam em liberdade, eles não podem manter contato com outros investigados (inclusive os próprios vereadores) e com testemunhas do processo.

Na Câmara há servidores arrrolados como testemunhas na ação penal oriunda da Operação Cifra Negra, que levou dez pessoas para a cadeia em dezembro de 2018, entre elas os três vereadores. A defesa dos vereadores apresentou embargos de declaração ao TJ pedindo para o tribunal esclarecer se eles podem frequentar as sessões sem risco de serem presos de novo. Entretanto, o TJ ainda não se manifestou.

Na sessão de hoje à noite foi lido em plenário o pedido de Idenor Machado para que as faltas dele sejam abonadas até haver decisão do TJ. O presidente da Câmara Alan Guedes (DEM) disse que o pedido agora será analisado pela mesa diretora e pela assessoria jurídica. Se for negado, os verr só vão receber salário proporcional às sessões em que estiverem presentes ou tenham apresentado atestado médico.

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