Investigado pela PF e Gaeco, Amorim ficou preso 34h30 em cela do Garras
O empreiteiro João Alberto Krampe Amorim, dono da Proteco Engenharia, ficou preso por 34 horas e 30 minutos. Ele permaneceu na sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros) das 13h de quinta-feira até às 23h30 de sexta-feira (2).
Ele havia sido preso a pedido do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que investiga o empresário por envolvimento em esquemas criminosos na Capital, mas foi solto em razão de um habeascorpus concedido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
BenedictoArthur de Figueiredo Neto e Alberto ZachariasToron (de São Paulo), advogados de Amorim, justificaram no pedido de liminar que o empresário tem residência fixa e tem atendido as todas as notificações da Justiça e do Ministério Público.
Além disso, ele também se apresentou espontaneamente no início da tarde desta quinta-feira (1º), no mesmo dia em que Bonassini decretou a prisão. João Amorim será ouvido novamente pelo Gaeco na próxima segunda-feira, ás 9h.
O depoimento servirá para o empresário responder às perguntas dos promotores, com relação ao que foi falado nos depoimentos de outras pessoas ouvidas nos dias seguintes ao da Operação Coffee Break, realizada no dia 25 de agosto deste ano. A operação apura esquema de compra de vereadores para cassar o prefeito Alcides Bernal (PP) em março do ano passado.