Juiz eleitoral dá 24 horas para PDT decidir se apoia chapa tucana por completo
Sigla não quer apoiar candidatos ao Senado e suplentes
O PDT sul-mato-grossense tem 24 horas, improrrogáveis, para definir se abraça a chapa encabeçada pelo candidato a governador do Estado, Eduardo Riedel (PSDB), por completo ou abandona de vez o projeto tucano.
A sigla havia deliberado em convenção partidária apoio somente aos nomes do PSDB para governador e vice, desconsiderando quem está na disputa para senador ou suplente. A ordem seria válida para todas as estaduais.
Tanto que a executiva nacional da legenda, presidida por Carlos Lupi, enviou carta ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) endossando que o apoio só pode ser ofertado aos nomes que concorrem para o Executivo Estadual.
Mas, segundo as regras eleitorais, não é possível formar aliança somente com parte da chapa, sendo assim a candidatura da deputada federal e postulante ao Senado, Tereza Cristina (PP), que faz parte da coligação, também teria que ser reforçada pelos pedetistas.
“Ora, diante da clara orientação da Corte Superior Eleitoral de que não é possível a formação de coligação majoritária para o cargo de senador distinta da formada para o de governador, quem tem que adotar alguma providência para o regular prosseguimento da marcha do processo eleitoral, é o próprio requerente, que deve dizer se abdica ou permanece por inteiro na coligação majoritária Trabalhando Por Um Novo Futuro II”, determinou o juiz Juliano Tannus.