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Política

Julgamento sobre inelegibilidade de Bolsonaro pode terminar só na semana que vem

Ex-presidente não poderá concorrer a cargos políticos por 8 anos, se condenado

Cassia Modena | 22/06/2023 10:12
Ex-presidente em visita a Campo Grande (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Ex-presidente em visita a Campo Grande (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

Começou nesta quinta-feira (22) às 9h, no horário de Brasília (DF), o julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível, ou seja, impedido de concorrer a cargos políticos por 8 anos.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) irá decidir pela inelegibilidade ou não nesta ou na próxima semana. São três as sessões destinadas ao julgamento: a de hoje e as demais na terça-feira (27) e quinta-feira (29).

A depender do andamento das discussões, o resultado pode sair ainda no fim do dia, sem que sejam necessárias mais sessões.

Acusações - A ação de inelegibilidade julgada pelo TSE acusa Bolsonaro de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por ter transmitido uma reunião com embaixadores na TV Brasil.

O conteúdo mostrou o ex-presidente atacando o sistema eletrônico de votação junto aos embaixadores. A transmissão foi feita em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, meses antes das Eleições Gerais.

Foi o PDT (Partido Democrático Trabalhista) que ingressou com a ação de investigação contra Bolsonaro e também contra Braga Netto, seu então candidato a vice no pleito. Ambos poderão ficar inelegíveis, portanto.

Rito - No início da sessão, o relator do processo, ministro Benedito Gonçalves, lê o relatório da ação. Em seguida, os advogados do PDT, de Bolsonaro e Braga Netto têm 30 minutos para se manifestarem.

O vice-procurador Eleitoral, Paulo Gonet, é o próximo a falar. O relator, em seguida, começa a leitura do voto.

Os demais ministros passam a votar. Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques e o presidente do Tribunal, Alexandre de Moraes ficam na sequência.

Próximas eleições - Se condenados, Jair Bolsonaro e Braga Netto não poderão disputar as próximas eleições.

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