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Política

Líder de mobilização pró-Bernal diz que sua agenda foi "furtada"

Zemil Rocha | 14/10/2013 18:08
Abílio Borges liderando a manifestação na Câmara no dia 8 de outubro (Foto: Cleber Gellio)
Abílio Borges liderando a manifestação na Câmara no dia 8 de outubro (Foto: Cleber Gellio)

O coordenador estadual do Movimento Nacional da Luta pela Moradia (MNLM), Abílio Borges, afirmou nesta tarde que foi vítima de “furto”. Sua agenda não teria sido esquecida, mas teria sido furtada por alguém na Câmara, durante manifestação a favor do prefeito Alcides Bernal (PP) no dia 8 de outubro. “Estamos tomando as medidas cabíveis na polícia. É uma situação grave. Me furtaram a agenda e houve exposição de meus documentos pessoais”, declarou Borges.

Já o presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), informou que foi comunicado por Abílio da perda da agenda ainda na terça-feira, dia em que liderou junto com dirigentes de outras entidades e sindicalistas a ocupação do plenário a fim de impedir a votação do pedido de abertura de processo contra o prefeito Alcides Bernal.

Mario Cesar encaminhou a agenda à polícia, por entender que ela é elemento de prova de uma mobilização orquestrada para pressionar os vereadores e impedir que exercessem sua atividade parlamentar. “Isso prova que as manifestações foram orquestradas”, afirmou o presidente da Câmara.

Na agenda há informações sobre a ação do presidente da Fundação de Cultura, Júlio Cabral, articulou a mobilização que aconteceu na última terça-feira (8). Também existem informações de que a “Frente em Defesa da Democracia ” trouxe pessoas de Sidrolândia, Dois Irmãos do Buriti, Aquidauana e Corguinho para ser usada como massa de manobra no ato realizado na Câmara.

Indagado se vai participar da manifestação de amanhã na Câmara, que voltará à pauta os pedidos de abertura de processo contra Bernal, Abílio Borges admitiu que sim. “Faço parte da Frente em Defesa da Democracia. Onde estiver a frente, eu estarei”, disse o dirigente. Questionado sobre o número de pessoas que levará à Câmara, ele respondeu: “Não sei quantas pessoas”.

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