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Política

Sob pressão de manifestantes, Câmara adia decisão sobre Bernal

Leonardo Rocha e Kleber Claujus | 08/10/2013 10:49
Sessão é encerrada por falta de segurança na Câmara Municipal (Foto: Cleber Gellio)
Sessão é encerrada por falta de segurança na Câmara Municipal (Foto: Cleber Gellio)

Sob pressão de 700 pessoas, que foram à Câmara Municipal defender o prefeito Alcides Bernal (PP), os vereadores decidiram encerrar a sessão por falta de segurança para dar continuidade à votação do pedido para instalar a Comissão Processante. O presidente do legislativo, vereador Mário César Fonseca Oliveira (PMDB), disse que os manifestantes estão “tumultuando” o ambiente e por isso as atividades foram encerradas.

Os manifestantes, que representam 12 entidades e sindicatos, não saíram do plenário e ameaçam acampar no local caso os vereadores não voltem atrás desta decisão.

Mário César resolveu encerrar os trabalhos às 10h35, após ter pedido que a multidão de 700 pessoas que foram ao local defender o prefeito, parassem de se manifestar e atrapalhar o andamento da sessão. “Usaram mais uma vez uma massa de manobra para tumultuar nosso trabalho, faltou maturidade as pessoas que vieram até o local”, descreveu ele.

Os manifestantes estavam gritando “vota, vota” e “Democracia”. A multidão se revoltou contra o encerramento da sessão. A base do prefeito alega que tinha 14 votos para rejeitar o pedido de instalação da Comissão Processante, que pode levar à cassação de Bernal. Já a oposição, apostava em 20 votos.

A vereadora Luisa Ribeiro (PPS) contestou a decisão da mesa diretora de terminar a sessão alegando que esta ação foi uma “manobra” da oposição para não colocar o pedido de abertura de uma Comissão Processante contra Bernal em pauta. “Estavam 28 vereadores presentes, faltava apenas um, porque não colocaram o pedido em votação”, questionou.

Já o vereador Airton Saraiva (DEM) argumentou que toda esta movimentação foi “patrocinada” pelo prefeito Alcides Bernal (PP) e que naquele ambiente não teria como continuar os trabalhos.

Discussão – Os impasses começaram quando os vereadores confirmaram que Dr. Jamal (PR) não estaria presente na sessão. João Rocha (PSDB) tentou justificar sua ausência dizendo que ele tinha uma viagem marcada há 40 dias, no entanto o vereador Mário César (PMDB) questionou a informação ressaltando que havia falado hoje com o parlamentar.

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