Lídio critica ação “ditatorial” de Bernal e vai convidar Chocolate para o PEN
O deputado estadual Lídio Lopes (PEN) criticou a decisão do diretório regional do PP que resolveu expulsar o vereador Chocolate. Ele ressaltou que o partido mais uma vez foi “ditatorial” e não deu direito de defesa aos seus filiados. Lídio também foi expulso do PP por infidelidade partidária, a mesma alegação usada contra o vereador da Capital.
“Novamente tiveram uma decisão esdrúxula, sem que houvesse espaço para defesa, lamento a forma ditatorial que a direção do PP trata seus membros, esta história é semelhante a minha, que não tive direito de me defender”, ressaltou ele.
Lídio inclusive afirmou que vai formalizar um convite ao vereador Chocolate, para que ele possa ingressar no PEN. “Vou convidá-lo de forma oficial, para que ele venha ao nosso partido, onde terá espaço para atuar e debater suas propostas. Será bem vindo”, revelou.
O presidente regional do PEN acredita que a vinda de Chocolate irá fortalecer a legenda na Capital, que até o momento não tem representante na Câmara Municipal.
“Será ótimo para o partido, pois é um excelente quadro político em Campo Grande, aqui ele terá o direito de se manifestar, sem que seja punido por isto”, garantiu ele.
Lídio foi expulso pela direção do PP no final de 2012, sob a alegação que teria apoiado a campanha (eleitoral) do adversário do prefeito Alcides Bernal (PP). O partido entrou na justiça para ficar com sua vaga na Assembleia, porém o deputado venceu o embate e mudou-se para o PEN.
Expulsão - Chocolate foi expulso por infidelidade partidária por ter votado a favor da abertura da Comissão Processante contra Bernal. O presidente da Comissão de Ética do PP, Ulisses Duarte, confirmou que a decisão foi tomada no final do ano passado e comunicada em janeiro à Justiça Eleitoral.
Ele ainda alegou que Chocolate votou contra o interesse do prefeito em outras oportunidades. “O vereador fez a defesa através de advogado constituído e aí a Executiva deliberou pela expulsão, de forma unânime”.
Com a possível cassação, Bernal tentou ampliar sua base na Câmara e conversou com Chocolate, porém não conseguiu trazê-lo de volta em função da mágoa do vereador, depois que o prefeito exonerou sua esposa do Instituto Mirim.