Marçal Filho é assediado por dois novos partidos e pode deixar o PMDB
O deputado federal Marçal Filho (PMDB) está sendo assediado pelos dois novos partidos criados no País, o oposicionista Solidariedade e o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), de tendência governista, sendo contabilizado como adesão certa por ambas as legendas. Na Câmara Federal, pelo menos 46 deputados, o que representa quase 9% do total, estariam negociando troca partidária.
"Estou sendo disputado apenas como um deputado [qualquer]", minimizou Marçal Filho, em entrevista à Folha de São Paulo, na qual teria confessado a possibilidade de sair do PMDB em razão de divergências regionais. Embora PROS e Solidariedade já comemorem a filiação de Marçal, o parlamentar sul-mato-grossense afirmou que ainda não se decidiu e que enfrenta “resistência” para fazer migração partidária.
O tema é realmente delicado, já que Marçal teve importante apoio do governador André Puccinelli (PMDB) na retomada do mandato parlamentar. Aliás, quando suplente, assumiu a vaga do deputado federal na vaga deixada por Waldir Neves Barbosa, então no PSDB, que renunciou ao cargo em 15 de julho de 2009 para assumir o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Marçal foi procurado pelo Campo Grande News em seu gabinete e via celular. No gabinete, o retorno prometido não foi cumprido. No celular, um assessor atendeu e disse que ele não poderia falar por estar em viagem.