Mário Cesar destaca “agilidade” de Olarte e compara à lerdeza de Bernal
O presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB), destacou neste sábado a marca da “agilidade” da gestão do prefeito Gilmar Olarte (PP), chamando-o de “herói” se comparado com o antecessor. Enfatizou a diferença de estilos entre o governo que está começando e o de Alcides Bernal (PP), caracterizado pela “lentidão” das decisões.
“A atual administração está rápida. Campo Grande não pode esperar”, afirmou Mario Cesar, referindo-se à rapidez de Olarte em montar sua equipe de governo, já tendo nomeado 15 dos 24 secretários e presidentes de autarquias e fundações um dia depois de sua posse, ocorrida na última quinta-feira (13).
Há um nítido contraste, segundo Mario Cesar, em relação a Alcides Bernal. “Ele (Bernal) teve dois meses de equipe de transição, teve tempo hábil para entrar em janeiro com governo formado, conhecendo os projeto e definindo tudo que tinha para ser feito. Não fez nada disso”, constatou.
Entusiasmado, Mario destacou o que chamou de heroísmo do novo prefeito de Campo Grande. “Olarte está sendo um herói: em dois ou três dias montou sua equipe e sem ter tempo de transição”, enalteceu.
Os fatos – No dia 31 de dezembro de 2012, o prefeito eleito Alcides Bernal anunciou os primeiros oito integrantes do primeiro escalão da prefeitura da Capital, que foram nomeados no dia 1º de janeiro de 2013. A partir daí começou a fazer nomeações a “conta gotas”, a primeira delas no dia 4 janeiro, a de Thais Helena (PT) para a Secretaria Municipal de Assistência Social.
Ao completar 100 dias de governo, Bernal ainda não tinha conseguido completar sua equipe de primeiro escalão. Três secretarias ainda estavam sem titular, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, a de Ciência e Tecnologia e do Agronegócio (Sedesc) e a Chefia de Gabinete.
Paralelamente a essa realidade na época, havia três situações de acúmulo de cargos por secretários. O supersecretário Gustavo Freire, acumulada as pastas de Receita e Secretaria de Governo; Ricardo Trefzger Ballock chefiava a Secretaria de Administração e presidia o Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG); e Semy Ferraz, que comandava a Secretaria de Obras e também presidiu a Agência Municipal de Trânsito (Agetran) nos primeiros meses de governo.
Não satisfeito com as vacâncias e acúmulos de cargos, Bernal ainda propôs a criação de mais duas secretarias municipais, da Mulher e da Juventude, em meados do ano passado. Saiu da Prefeitura da Capital, em virtude da cassação no dia 12 de março de 2014, e a Secretaria Municipal da Juventude continuava sem titular. A pasta nem mesmo constava da relação de órgãos de 1º escalão da administração municipal de Campo Grande.