Marquinhos consegue apoio da bancada federal para retomar obras
O prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), reuniu-se nesta terça-feira (8) em Brasília (DF) com a bancada federal de Mato Grosso do Sul em busca de apoio para projetos parados na cidade. Ele apresentou uma lista com obras vinculadas à Caixa Econômica Federal na cidade paralisadas há pelo menos três anos.
Ao receber o documento, o senador Waldemir Moka (PMDB) imediatamente acionou o superintendente do banco no Estado, Evandro Narciso de Lima, e recebeu orientação para encaminhar o ofício ao Governo Federal pedindo maior prazo para apresentação de projetos complementares.
Entre os empreendimentos travados está o de drenagem e recuperação do Complexo Anhanduizinho, no prolongamento da Avenida Ernesto Geisel. Levantamento preliminar mostra que seriam necessários R$ 48 milhões para concluir a obra.
O prefeito eleito tem receio de que o período chuvoso que começa em dezembro e vai até abril possa agravar o problema dos alagamentos na região, que dependendo da intensidade da chuva podem chegar a invadir o Shopping Norte Sul Plaza, que fica na região.
Todos os demais parlamentares presentes no encontro prometeram destinar recursos de emendas e apoiar projetos para a Capital.
Marquinhos disse ter se preocupado com os primeiros números sobre a situação financeira da prefeitura aos quais teve acesso e lembrou que há mais de três anos nenhuma obra é executada. As últimas casas populares, por exemplo, foram entregues há quase dois anos.
Moka sugeriu a Trad um levantamento detalhado sobre as demais obras e projetos paralisados. Ele pediu que o relatório seja encaminhado aos senadores e deputados federais para que eles estudem o que podem fazer pela cidade.
O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) disse, durante a reunião, que é necessário um pacto pela cidade e lembrou a dificuldade em conduzir a prefeitura da forma como está sem apoio, independente do partido.
Também participaram da agenda os deputados federais Carlos Marun (PMDB) e Geraldo Resende (PSDB) e o deputado estadual Lídio Lopes (PEN). Os demais parlamentares mandaram representantes porque tinham compromissos nos plenários e comissões do Senado e da Câmara.