Marquinhos diz que permanência no PMDB é sua última opção
O deputado Marquinhos Trad (PMDB) afirmou que sua permanência no PMDB, para tentar ser candidato a prefeito de Campo Grande, em 2016, é a sua última opção, já que sua situação “incômoda” dentro da legenda não é de agora e sim de muito tempo.
“Tenho divergências com o ex-governador André Puccinelli (PMDB), além de sempre haver desprestígio do partido com a minha pessoa, nunca me indicaram para ser líder do partido ou do Governo na Assembleia, nem apoio para fazer parte da Mesa Diretora”, disse ele.
Marquinhos revelou que mantem conversa com o presidente do partido, Junior Mochi (PMDB), e que recebeu um telefone do presidente nacional, Michel Temer, que pediu para que ele ficasse no partido e deixasse estas diferenças de lado.
“Ele me pediu para ficar, disse que o partido está remodelando os diretórios, para deixar os problemas de lado, o Michel (Temer) era muito amigo do meu pai (Nelson Trad), uma amizade de 12 anos, ligou por este motivo”, disse o parlamentar.
Marquinhos disse que sua prioridade ainda é a janela partidária, para mudar de legenda, depois esperar a criação de um novo partido, além da ação judicial para sair do PMDB. “Em última hipótese eu permaneceria no partido, pois fiz uma pesquisa e 80% dos projetos meus foram vetados pelo ex-governador, não houve apoio do partido na CPI da Enersul e este ano me tiraram da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação)".
O presidente estadual, o deputado Junior Mochi (PMDB), já declarou que o partido não tem outro candidato com este potencial, mas que resta a Marquinhos mostrar interesse em ser o nome da legenda para a prefeitura de Campo Grande.
Já Eduardo Rocha (PMDB) foi mais enfático ao dizer que é importante o apoio e pedido de Temer, mas que no Estado Marquinhos deve procurar o ex-governador para conversar sobre o assunto. “Tem que falar com o André (Puccinelli), se ele der a palavra que o deputado vai ser o candidato, ele vai cumprir”.