Marquinhos fala em prejuízo caso municípios fiquem fora da reforma
Prefeito espera que mudanças da previdência em Brasília também incluam os municípios
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) reforçou que caso os municípios fiquem fora da reforma da previdência, a gestão em Campo Grande vai continuar com prejuízos neste setor e que entende que a melhor solução é que as regras propostas pela União, tenham simetria com os servidores municipais.
“Se ficar de fora vai prejudicar Campo Grande, hoje eu tenho R$ 13 milhões que gastos todo mês, que tiro dos investimentos que poderiam ser feitos em obras, para pagar aposentados da prefeitura”, disse Marquinhos, durante visita obras no bairro Santa Luzia.
Ele explicou que as regras definidas em nível federal, devem ser seguidas pelo município. “Por exemplo, se a lei federal fala que matar é crime, não posso dar uma lei (municipal) que fale o contrário, pois precisa ter simetria”, explicou.
Marquinhos adiantou que caso os municípios não sejam incluídos (reforma), ele não tem a pretensão de enviar projeto sobre o tema à Câmara Municipal. “Não esta possibilidade, a questão não é tão simples como as pessoas acham”, esclareceu.
Estratégia – O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) revelou que existe uma estratégia dos governadores e prefeitos, para apresentar uma emenda no plenário da Câmara Federal, incluindo estados e municípios na reforma. Para isto vai precisar de 308 votos a favor.
Nesta empreitada, a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) e a CNM (Confederação Nacional de Municípios) também estão fazendo “campanha” junto a bancada federal, para conseguir os votos dos deputados federais, que irão decidir sobre esta questão.