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Política

Marun toma posse como ministro e se diz "soldado" de Temer

Primeiro ministro de MS desde Ramez Tebet, o peemedebista tem a tarefa de ajudar a aprovar a reforma da previdência

Marta Ferreira | 15/12/2017 14:50
O ministro Carlos Marun durante a posse nesta tarde. (Foto: Reprodução Facebook do Planalto)
O ministro Carlos Marun durante a posse nesta tarde. (Foto: Reprodução Facebook do Planalto)

Dois de dois adiamentos, Carlos Marun tomou posse nesta tarde na função de secretário de Governo da Presidência da República, cargo que tem status de ministro. Ele substitui o deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB), que deixou a função na semana passada. Marun foi empossado pelo presidente Michel Temer, que recebeu alta do hospital Sírio Libanês.

No mês passado, Marun foi cogitado para o cargo, mas a saída de Imbassahy foi adiada e confirmada depois. Inicialmente, a posse estava marcada para ontem, 14 de dezembro, mas foi novamente remarcada em razão da internação do presidente;.

Em sua fala na posse no Palácio do Planalto, Marun, além de agradecer a oportunidade comandar a articulação política do governo federal, se declarou como um "soldado" do governo de Temer a partir de agora. "Sou um soldado, sob o vosso comando, em sua árdua luta para fazer com que o nosso país seja um Brasil melhor para todos os brasileiros", afirmou.

A principal tarefa do novo ministro é batalhar pela aprovação da reforma da previdência, cuja tramitação ficou para 2018. "Vou levar adiante a reforma da previdência, até porque não haverá prejuízo para os mais pobres e sim aos privilegiados”, discursou.

HistóriaMarun é o primeiro político de Mato Grosso do Sul a assumir um ministério desde Ramez Tebet, que foi titular da Justiça.

 A indicação do parlamentar sul-mato-grossense contou com as bênçãos da bancada do PMDB na Câmara, tendo como peso extra a disposição de Marun de abdicar da disputa pela reeleição e permanecer no cargo até o fim do governo.

Antes de assumir o ministério, Marun apresentou como deputado federal, relatório da CPMI que investigou a JBS e um dos pedidos, já aprovados, foi de indiciamento dos irmãos Batista e do ex-procurador geral do MPF, Rodrigo Janot.

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