Mesmo após posse de vereadores, ações na Justiça podem mudar cadeiras na Câmara
Dois processos seguem na Justiça Eleitoral contra Delei Pinheiro (PSD) e Marcos Tabosa (PDT)
Mesmo após a posse dos 29 vereadores de Campo Grande, duas ações continuam na Justiça Eleitoral que podem mudar as cadeiras da Câmara Municipal. Tratam-se de contestações dos suplentes que visam ficar com as vagas dos titulares, mas para isto estes devem ter as candidaturas indeferidas e os votos anulados.
No primeiro caso Dharleng Campos (MDB) foi declarada eleita no dia da eleição, na condição de menos votada entre os 29 vereadores. Entretanto o candidato Delei Pinheiro (PSD) no dia da diplomação, em 16 de dezembro, conseguiu reverter decisão na Justiça e “validar seus votos” ficando com a vaga da Câmara e retirando a emedebista.
Ela já entrou com recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e aguarda uma liminar ou decisão final sobre o caso, para tentar retornar à Câmara Municipal. A sua principal alegação é que Delei estava com o título (eleitoral) cancelado no dia da eleição, ou seja, “se não podia votar, não poderia ser votado”. Ele regularizou sua situação eleitoral em dezembro e por isso teve o aval do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS).
Já o segundo caso envolve o suplente do próprio partido. O candidato Roberto Mateus (PDT) entrou com uma ação na Justiça Eleitoral, alegando que seu colega de PDT, Marcos Tabosa, que foi eleito vereador, estava em situação irregular na campanha, por não se descompatibilizar do cargo de presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Campo Grande), no prazo correto.
Tabosa diz que o colega quer “induzir a Justiça ao erro” e que vai apresentar toda documentação para provar que saiu do comando do sindicato, no momento correto. A questão será avaliada na 8ª Zona Eleitoral de Campo Grande.
Empossados – Foram empossados no dia 1° de janeiro: Ayrton Araújo (PT), Betinho (Republicanos), Beto Avelar (PSD), Camila Jara (PT), Carlão (PSB), Clodoilson Pires (Podemos), Alírio Villasanti (PSL), Delei Pinheiro (PSD), Jamal Salem (MDB), Loester Nunes (MDB), Sandro Benites (Patri), Victor Rocha (PP), Eduardo Miranda (Patriota) e Gilmar da Cruz (Republicanos).
Além de João César Mattogrosso (PSDB), Ademar Vieira Júnior (PSD), Marcos Tabosa (PDT), Otávio Trad (PSD), Epaminondas Vicente (Solidariedade), André Fonseca (Rede), João Rocha (PSDB), Juari Lopes (PSDB), Riverton Francisco (DEM), Ronilço Guerreiro (Podemos), Silvio Pitu (DEM), Tiago Vargas (PSD), Valdir Gomes (PSD), William Maksoud (PTB) e José Jacinto de Luna (Podemos).