"O que servidor insistir será votado", diz vereador sobre reforma da previdência
Entidades que representam servidores do município têm levado sugestões de emendas aos vereadores
Preocupados com questões como a idade de aposentadoria, muitas entidades que representam servidores do município de Campo Grande têm levado sugestões de emendas à reforma da previdência aos vereadores . O desafio dos parlamentares é mostrar que não será possível acrescentar no texto tudo o que está sendo solicitado, segundo o vereador Valdir Gomes (PSD), que preside a comissão criada para acompanhar a tramitação do projeto.
A ideia é avançar na discussão amanhã (29), durante audiência, para poder levar o projeto à votação antes do recesso parlamentar, que se inicia no dia 15 de junho.
“Já foram analisadas 17 emendas e estão sendo estudadas mais seis que chegaram na semana passada. Vamos analisar uma a uma. Não adianta colocar coisa para o prefeito achar defeito e vetar. Vamos discutir para ficar bem conversado com as entidades e eles entenderem o que não tem como colocar, porque muitas propostas que eles trouxeram ferem a Constituição Federal”, comenta Valdir.
O que for tido pela comissão como inconstitucional o presidente da comissão não pretende incluir como emenda, mas garante que se os servidores insistirem que sejam colocadas em pauta determinadas questões, não vai impedir que os temas sigam para votação, entre todos os 29 vereadores.
“Professores, por exemplo, querem reduzir a idade para aposentadoria, mas fere a Constituição. Se não tiver acordo, vai para o voto em plenário”, simplifica Valdir.
Entre os atentos à discussão, que devem participar da audiência amanhã, estão representantes dos sindicatos das classes de segurança pública, educação, odontologia e enfermagem, conforme o vereador.
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