Orçamento não é o ideal, mas positivo na medida do possível, diz relator
Prefeitura já enviou a LOA, cuja previsão é de crescimento de 3,1% em relação à receita deste ano
A previsão de orçamento da prefeitura de Campo Grande, em R$ 3,7 bilhões, não é o ideal, mas positivo diante do cenário de crise. Esta é a análise do relator da LOA (Lei Orçamentária Anual) na Câmara Municipal, vereador Eduardo Romero (Rede).
Cabe ao parlamentar estudar e elaborar relatório sobre o projeto, que fixa as despesas e prevê a receita do município de 2018. O texto precisa ser aprovado até 22 de dezembro deste ano e, a partir de agora, os demais vereadores têm a função de analisar e apresentar emendas que podem ser incorporadas na Lei.
"Já imaginávamos que o orçamento seguiria esta tendência. É abaixo das necessidades e não permite folga. Mas é mais positivo do que negativo diante das circunstâncias".
Os R$ 3,7 bilhões representam 3,1% de crescimento em relação ao atual orçamento de Campo Grande (R$ 3,5 bilhões). Ou seja, em 2018, a estimativa é de R$ 132 milhões a mais que 2017.
Emendas - Começa na sexta-feira, dia 6, o prazo para os vereadores apresentarem suas emendas, que são sugestões de projetos e ações de variadas áreas que podem ser anexadas à LOA para que o município execute no próximo ano.
O período de apresentação vai até 27 de outubro. No dia 24, será feita uma audiência pública para debater o orçamento com a população e demais setores.
Como o cumprimento das emendas não é obrigatório, o relator do orçamento pede bom senso dos parlamentares para que apresentem sugestões com critérios e levando em consideração o orçamento.
"Não estamos com margem pra aumento de salário, nem muitos investimentos. Temos de ter bom senso".