Pelo PT, Tiago Botelho quer brigar pela única vaga de senador em disputa
Apesar da pouca idade, advogado e professor universitário acredita que está preparado para o cargo em Brasília
A disputa ao Senado por Mato Grosso do Sul na eleição de 2022 promete ser acirrada. Em um cenário bem diferente do verificado em 2018, onde duas cadeiras estavam em disputa, no pleito deste ano apenas um candidato será eleito.
Para fazer palanque ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Estado, o PT (Partido dos Trabalhadores) lançou a pré-candidatura do advogado e professor universitário Tiago Botelho, 38 anos, ao Senado.
Apesar de nunca ter disputado um cargo político, o advogado acredita que através do debate e apresentando a carta de serviços prestados ao Estado durante a gestão petista, conquistará a cadeira como o senador mais jovem do Brasil.
“Eu entendo que o Mato Grosso do Sul, tanto a esquerda quanto a direita precisam renovar seus quadros. Inclusive dando espaço para o interior e para juventude. Eu como cidadão de Ivinhema, professor universitário e advogado me sinto preparado para as atribuições do senado. Uma vez que tenho conhecimento técnico e uma militância de pessoas que não estão se sentindo representadas com os projetos que estão postos e que serão apresentados”, destacou o pré-candidato em visita ao Campo Grande News.
Tiago citou ainda a alinhar o debate de ideias, saindo dos ataques ideológicos e a necessidade “conciliação" do agronegócio com o meio ambiente e outras camadas da sociedade.
“A política foi muito criminalizada. Quero sair dessa polarização de direita e esquerda, eu diria que é a hora da democracia ser retomada, porque ninguém aguenta mais o extremismo. Me coloco em um local de diálogo, quero conversar com o agronegócio, povos indígenas, empresários, médicos e professores. Eu eu sou do Partido dos Trabalhadores mas não tenho problema algum em conversar com todos os setores da sociedade e encontrar saídas”, frisou.
Perfil - Tiago Botelho nasceu em Ivinhema em 1983 e se formou em Dourados em Direito pela UFGD e História pela UEMS. É mestre em Direito Agroambiental pela UFMT, doutor em Direito Socioambiental pela PUCPR e pós-doutorado em democracia pela UFPI.
O Advogado já atuou como assessor jurídico no MPMS, analista judiciário no TJMS, exerceu a docência na UNIRONDON, UEMS, UFMS, Anhanguera e FINAN foi presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, subseção Dourados. Atualmente exerce o cargo de coordenador e professor do curso de Direito da Universidade Federal da Grande Dourados.