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Política

PMDB diz que tentará convencer Puccinelli a disputar eleição na Capital

Até agora, ex-governador mantém que ficará fora do pleito deste ano

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 14/04/2016 11:45
Deputados do PMDB: Renato Câmara, Eduardo Rocha, líder do partido na Assembleia, e Marcio Fernandes. (Foto: Roberto Higa e Victor Chileno/ALMS)
Deputados do PMDB: Renato Câmara, Eduardo Rocha, líder do partido na Assembleia, e Marcio Fernandes. (Foto: Roberto Higa e Victor Chileno/ALMS)

O PMDB tentará convencer o ex-governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), a disputar a eleição para prefeito de Campo Grande. Os peemedebistas declaravam, até então, a preferência pelo nome do ex-chefe do Executivo Estadual, mas ponderavam a decisão dele de se manter fora do pleito de 2016.

Nesta quinta-feira (14), o discurso é outro, já com a intenção de lançar ações de convencimento para Puccinelli aceitar entrar na disputa. Os peemedebistas elencam uma série de fatores, do pedido de eleitores à experiência em gestão pública. As tentativas de convencê-lo devem ser intensificadas na reunião do partido, prevista para 25 de abril no diretório estadual.

Segundo o deputado estadual Marcio Fernandes (PMDB), em visitas aos bairros da Capital, na companhia de André Puccinelli, ele tem ouvido da população o retorno dele. “Muita gente pede para ele voltar, mas ele mantém o discurso de aposentar, no entanto, os pedidos podem motivá-lo”, acredita.

O parlamentar também crê que será o melhor nome para a cidade, em virtude da “experiência administrativa e política”, fatores que seriam muito importantes “neste momento da Capital”, pensamento compartilhado pelo deputado Renato Câmara (PMDB).

Apesar disso, segundo o líder do partido na Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Rocha, André “não deu nenhum sinal para eles”, mas que a intenção do partido é mesmo tentar convencê-lo a disputar. “Ele teria condição de acalmar a situação com a Câmara Municipal, também pela relação tranquila que mantém com o governo estadual”, diz.

Facilidade em buscar recursos federais para Campo Grande também é um fator positivo, acrescenta o líder, já que Puccinelli mantém um “ótimo relacionamento” com o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), que pode assumir a presidência do País, se a atual titular, Dilma Rousseff (PT), for afastada do cargo no processo que corre contra ela.

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