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Política

Por 4 votos a 1, CPI aprova relatório final proposto por Mochi

Vinícius Squinelo e Zana Zaidan | 02/12/2013 19:07

O relatório final da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde, na Assembleia Legislativa, foi aprovado por 4 votos a 1 na tarde desta segunda-feira (2). O documento será encaminhado para 13 tipos de órgãos governamentais de Mato Grosso do Sul.

Dentre as conclusões do relatório, os deputados estaduais pedem investigações aprofundadas pelos órgãos competentes, como o Ministério Público Federal e a Polícia Federal. O documento também será encaminhado para o Ministério Público Estadual, Controladoria Geral da União, Tribunal de Contas da União, Polícia Federal, Governo do Estado, Secretaria Estadual de Saúde, Ministério da Saúde, Conselho Estadual de Saúde e conselhos municipais de saúde.

A aprovação ocorreu após leitura pelo deputado estadual Junior Mochi (PMDB), relator da CPI, e teve votos favoráveis de Onevan de Matos (PSDB), Lauro Davi (Pros), Eduardo Rocha (PMDB) e de Mochi.

Somente o presidente da CPI, Amarildo Cruz (PT), votou contra o documento do relator. O deputado cobrou o indiciamento de oito pessoas envolvidas com o sistema Gisa, além do ex-diretor do HU (Hospital Universitário), José Carlos Dorsa, e de Adalberto Siufi, ex-proprietário da Neorad.

Cruz ainda cobrou o aprofundamento das investigações sobre outros 12 pessoas. No entanto, ele foi voto vencido. No relatório de Mochi, a conclusão é de que o indiciamento depende do aprofundamento das investigações. 

"Participei por seis meses da CPI, foi um trabalho conjunto e não posso ignorar o entendimento dos demais, então meu relatório não tem valor, porque não responde pela Comissão como um todo", admitiu o parlamentar à imprensa ao final da votação do relatório.

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