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Política

Prefeito Bernal atrasa nomeação e vereador do PTB estará “do outro lado”

Zana Zaidan | 25/12/2013 16:53
Bernal não cumpriu acordo em que PTB indicaria chefe da Agetran, e Shimabukuro se mantém na oposição (Foto: Divulgação)
Bernal não cumpriu acordo em que PTB indicaria chefe da Agetran, e Shimabukuro se mantém na oposição (Foto: Divulgação)

O atraso na nomeação do indicado do PTB para a presidência da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), o engenheiro Jean Saliba, levou o vereador Edson Shimabukuro a desistir de apoiar Alcides Bernal (PP).

O prefeito tinha acordo com o PTB – em troca de voto contrário à sua cassação, o partido poderia indicar nova chefia para a Agetran. Saliba foi recomendado por Shimabukuro, mas, como a nomeação não foi oficializada, o vereador afirma que se mantém do lado da oposição na sessão extraordinária de amanhã (26), que vota o relatório da Comissão de Processante e, aprovado, cassa o mandato de Bernal.

“Esse foi o acordo: saindo a nomeação do Jean, iríamos para base. Mas isso não aconteceu, não saiu no Diário Oficial de hoje, e acredito que não sairá a tempo antes da sessão de amanhã, que está marcada para 8 horas. O Diário tem saído por volta do meio dia, então acho muito difícil que aconteça. Por isso, estamos do outro lado”, justifica o vereador sobre como será o voto de amanhã.

“Eu queria construir com Bernal essa parceria para melhorar o trânsito, e a própria regional do PTB colocou como imprescindível a nomeação para a Agetran”, acrescenta Shimabukuro sobre não migrar para a base do progressista.

Sem articulação – Questionado sobre o desfecho da sessão que vai definir o futuro de Bernal, Shimabukuro aponta que o apoio dos vereadores ainda é incerto. “Na mesma situação em que eu me encontro, estão outros vereadores”, explica sobre a promessa de o prefeito articular com os partidos que não fui cumprida.

Para o vereador, a conta “não bate”. “O que tenho ouvido é que Bernal garante que tem 12 votos a favor dele, mas os que votam pela cassação, contam 22, ou seja, a conta a conta não bate”, pondera Shimabukuro sobre os 34 votos contabilizados, enquanto a Câmara tem 29 parlamentares.

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