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Política

Prefeito mantém reajuste de 2,79% e pede pressa aos vereadores

"Podia ter sido de 9,57%, mas foi refeitado", reafirmou Bernal

Alberto Dias | 09/05/2016 19:35
Alcides Bernal não deve alterar índice já proposto. (Foto: Fernando Antunes)
Alcides Bernal não deve alterar índice já proposto. (Foto: Fernando Antunes)

O prefeito Alcides Bernal (PP) confirmou há pouco que o reajuste dos servidores municipais será mesmo de 2,79% "em virtude do período eleitoral", contrariando assim a expectativa dos professores, administrativos da Educação e agendes comunitários de saúde em greve. Bernal lembrou que o projeto de lei já está na Câmara Municipal desde a semana passada e que aguarda a aprovação para "poder reajustar os salários".

"O aumento poderia ter sido de 9,57% porque a lei autorizava até o dia 5 abril, no entanto eles rejeitaram", disse, referindo-se aos grupos sindicais contrários ao índice e também aos vereadores que reprovaram o PL. Segundo ele, não há nada que possa ser feito. "Agora é hora de analisar e aprovar este projeto pois, do contrário, o prejuízo poderá ser maior", finalizou Bernal.

Questionado sobre outros municípios do Estado que estão concedendo reajustes dentro do período eleitora, como Corumbá, Três Lagoas e Fátima do Sul, o prefeito desconversou: "Cada caso é um caso. Eu sou um gestor público e preciso seguir a lei vigente".

As declarações foram dadas no fim da tarde desta terça-feira (9), após coletiva na Prefeitura, convocada por Bernal para falar de financiamento de obras de urbanização dos córregos Bálsamo, Segredo e Taquaral. Na ocasião, ele disse ter enviado outro projeto de lei aos vereadores, para autorização de financiamento na ordem de R$ 12 milhões e que aguarda, também, a aprovação em regime de urgência.

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