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Política

Protesto contra propostas de Temer reúne 400 pessoas na Praça do Rádio

Mayara Bueno e Richelieu de Carlo | 11/11/2016 10:06
Manifestantes se reúnem na Praça do Rádio, nesta sexta-feira. (Foto: Richelieu de Carlo)
Manifestantes se reúnem na Praça do Rádio, nesta sexta-feira. (Foto: Richelieu de Carlo)

Em Campo Grande, 400 pessoas estão na Praça do Rádio em protesto contra os projetos de reforma do presidente da República, Michel Temer (PMDB). No entanto, o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores em MS), Genivaldo Duarte, afirma que, ao todo, são 8 mil paralisados na Capital e 30 mil em Mato Grosso do Sul, de pelo menos 5 categorias.

Os manifestantes são contra os projetos que tratam do teto dos gastos públicos, a renegociação das dívidas dos Estados e Distrito Federal com a União e as reformas da Previdência e do Ensino Médio. As proposições tramitam no Senado atualmente e alguns já têm votação marcada.

Ainda de acordo com o dirigente da entidade, estão parados trabalhadores do funcionalismo público municipal, estadual e federal, do setor da alimentação, construção civil, profissionais da educação em MS.

Nesta manhã, os organizadores ainda esperam 4 mil pessoas do interior do Estado. Ainda segundo Genilson, a paralisação ocorre nas 14 principais cidades de MS.

Os manifestantes ficarão na Praça do Rádio até meio-dia, de acordo com a organização. Um pouco antes, percorrerão as esquinas das ruas próximas para distribuir panfletos informativos sobre os projetos, que atualmente tramitam no Senado. Às 14 horas, será realizada uma aula pública na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), para discutir a reforma do ensino médio.

Deputado estadual Pedro Kemp (PT), ao meio, participa do protesto. (Foto: Richelieu de Carlo)
Deputado estadual Pedro Kemp (PT), ao meio, participa do protesto. (Foto: Richelieu de Carlo)

Contrários – A ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais em Educação Pública) e Adufms (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) são algumas das entidades que aderiram ao movimento hoje. Eles se dizem contrários aos projetos e pedem que os senadores os rejeitem.

De acordo como presidente do sindicato, Lucílio Nobre, as medidas propostas pelo governo federal vão trazer prejuízos para a população, principalmente quem é menos favorecido. “As pessoas não foram ouvidas. Não somos contra reformas, mas precisa ser discutido”, pontua.

No local, também está o deputado estadual Pedro Kemp (PT), que subiu ao palco para discursar.

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