“Quero escrever meu nome na história”, afirmou Beto Pereira a servidores
Candidato do PSDB diz que não vai terceirizar a saúde e prometeu pacto para resgatar credibilidade da Capital
O último candidato a prefeito de Campo Grande a passar pela sabatina do FORSSA (Fórum Municipal de Representantes dos Servidores: Sindicatos, Associações e Entidades de Campo Grande), deputado federal Beto Pereira (PSDB) afirmou que se eleito vai querer o funcionalismo municipal ao lado dele. “Eu quero escrever meu nome na história. Não estou aqui por brincadeira. Só vou conseguir com o reconhecimento de reconstruir o município e para isso vamos garantir uma relação fiel ao servidor, respeitosa”, ponderou.
Ele respondeu aos questionamentos apresentados durante duas horas seguidas e prometeu um pacto com as categorias para que ‘juntos possam resgatar a credibilidade da Prefeitura, do servidor público e do serviço público’.
Beto aproveitou para comparar números da economia do Estado com a da Capital. “O Estado, em dez anos, cresceu 30% e a Capital – 1,5%. Deixou de circular R$ 50 bilhões em Campo Grande nesse período, e uma perda de receita de R$ 6 bilhões, sendo que a dívida com os servidores é de R$ 1 bilhão. Ou seja, dava para pagar e ainda sobravam R$ 5 bilhões”, calculou o candidato.
Ele tem como desafio retomar a economia do município para garantir a receita. O tucano ainda citou que o crescimento da economia no município ocorreu ao mesmo tempo que houve um aumento do gasto com a folha de pagamento. No entanto, esse aumento não refletiu com os direitos e a evolução natural da folha de pagamento.
“O que aconteceu então? Senão foi o servidor de carreira que não ocasionou esse aumento de percentual com a folha de pagamento? Meu compromisso é de auditor e apresentar de forma transparente o que ocasionou e cortar tudo isso. Vamos acabar com folha secreta. Vamos acabar com essa farra de plano de trabalho. Acabar com servidores de comissão que não têm conhecimento técnico para tomar decisão. Não vamos usar cargo em comissão para apadrinhamento”, disparou.
Além de equacionar a dívida com as categorias, ele prometeu, se eleito, um local de trabalho salubre, bem como concurso público e o fortalecimento do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande). Beto assegurou que não vai haver a terceirização da saúde pública e enfatizou que se houver notícia falsa com esse tema ele vai desmentir.
Para a segurança pública, o candidato disse que não vai mais viver de doação. “Chega de receber revólver que não serve mais para Polícia Militar, de viatura q não serve para Polícia Civil. Teremos os nossos. Também não vai ter nenhum policial, coronel do exército, ou indicado de outro setor da segurança. O comandante da Guarda Municipal será da categoria, nem que seja vinculado a uma pasta. Nós vamos diminuir as secretarias e enxugar a máquina”, acrescentou.
Na saúde ele disse que usará R$ 10 milhões no primeiro ano para fazer a troca de todos os gabinetes e autoclaves odontológicos, além de trocar todas as 14 ambulâncias do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e garantir as reservas. “Não vamos deixar ninguém no limbo, sem resposta. Queremos promover as alterações para melhorar o fluxo de trabalho e implantar as tecnologias existentes”.
Confira a íntegra da sabatina clicando aqui.
As sabatinas da Forssa começaram nesta semana, mas a candidata Camila Jara (PT) e a pré-candidata Adriane Lopes (PP) não compareceram ao debate. Ontem, a pré-candidata do União Brasil, Rose Modesto falou com os servidores. As categorias afirmaram que escolheram os nomes com melhor pontuação nas pesquisas para participar.
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