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Política

Reajuste dos servidores vai seguir em regime de urgência na Assembleia

Projeto de reajuste de 3,04% foi apresentado hoje (27), durante sessão ordinária

Leonardo Rocha | 27/03/2018 12:30
Deputado Rinaldo Modesto leu o projeto de reajuste durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputado Rinaldo Modesto leu o projeto de reajuste durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)

O projeto do governo estadual que prevê o reajuste dos servidores de 3,04%, vai seguir em regime de urgência na Assembleia Legislativa. O pedido foi feito hoje (27), pelo deputado Rinaldo Modesto (PSDB), e atendido pelos demais líderes partidários. A matéria não vai precisar cumprir prazos e pode ser votada de forma imediata.

Rinaldo explicou que foi um pedido do governo estadual, para que a matéria seja votada com celeridade na Casa de Leis. “Se tivesse uma tramitação normal, o projeto poderia durar até 30 dias para ser votado na Assembleia e a intenção é aprová-lo antes, para que já fique à disposição dos servidores”, disse o tucano.

O reajuste será com efeitos a partir do dia 1 de abril. “A reposição segue os índices de inflação e o governo já demonstrou que sempre faz esta previsão e define os valores no limite da responsabilidade, agora entendemos que haverá as rodadas de conversa com os servidores, que sempre buscam mais benefícios para as categorias”.

A proposta de reajuste foi apresentada ontem (27), pelo secretário estadual de Administração, Carlos Alberto de Assis, durante o Fórum Dialoga, no auditório da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) em Campo Grande.

O reajuste proposto para este ano será pago para os 69.885 efetivos e cerca de 6 mil convocados. O índice é referente ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) de maio de 2017 a abril de 2018, estimados os meses de março e abril pela média mensal dos últimos 12 meses.

Negociação – O coordenador do Fórum do Servidor, Fabiano Reis, disse que os representantes das categorias irão se reunir nesta tarde (27), para discutir a questão, mas adiantou que a intenção é ter novas rodadas de negociação com o governo, porque eles queriam um reajuste de 23%. “Temos um estudo do Diese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que mostra este percentual para recuperar nossas perdas”.

Fabiano alega que a princípios os representantes das categorias não vão aceitar a proposta de 3,04%. “Entendemos que no ano passado foi 2,94%, em 2016 era apenas abono salarial e em 2015 não tivemos reajuste, por isso seguindo as inflações deste anos, chegaríamos ao percentual que queremos”.

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