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Política

Reinaldo aguarda justiça e Odilon fala em "previsão legal" para concluir Aquário

Obra, iniciada em 2011, está parada há mais de 2 anos

Mayara Bueno | 23/10/2018 15:56
Obras do Aquário do Pantanal ainda não foram finalizadas (Foto: Paulo Francis)
Obras do Aquário do Pantanal ainda não foram finalizadas (Foto: Paulo Francis)

Uma das obras inacabadas mais emblemáticas em Mato Grosso do Sul, o Aquário do Pantanal, em Campo Grande, não foi entregue até hoje e representa críticas pelo valor empenhado até então. O Campo Grande News tem feito perguntas aos postulantes sobre projetos práticos para cada setor, em eventual vitória. O assunto desta terça-feira (dia 23) é solução da obra parada na Avenida Afonso Pena.

Reinaldo reafirmou o que disse durante 2018. “Pretendo terminar o Aquário do Pantanal somente com o aval da Justiça”. Ele voltou a dizer que não vai “colocar ipressão digital em uma obra cheia de denúncias, corrupção e de desvio de dinheiro”.

A obra começou em 2011 pelo então governador André Puccinelli (MDB). Os gastos giram em torno de R$ 200 milhões e enfrenta problemas na Justiça. A proposta de Reinaldo, caso eleito, será aguardar o aval da Justiça para retomar a obra, mesmo que com uma nova licitação. “Precisamos que a Justiça autorize isso daqui para frente. Não podemos gastar dinheiro público sem segurança”.

Odilon de Oliveira, do PDT, afirma que é obrigação do governador eleito terminar a obra. “Vai ter que refazer tudo de novo, trocar muita coisa que já se deteriorou. Então, quanto ao Aquário do Pantanal, eu tenho que terminar, é obrigação legal”, declarou o pedetista.

O Campo Grande News perguntou se havia alternativa para o término da obra, se os candidatos trabalham com previsão de entrega e valores que ainda serão aplicados. O último questionamento não foi respondido por ambos os candidatos.

Histórico – O Aquário do Pantanal é uma obra emblemática em Campo Grande. A obra começou com custos de R$ 80 milhões e o que se sabe é que o montante gasto chegou a R$ 200 milhões. Em 2015, a construção foi paralisada em virtude de questionamentos judiciais. Foi retomada por curto período até que ficasse completamente parada, desde meados de 2016.

O atual governo tentou retomar a obra sem a necessidade de fazer licitação, alegando que uma nova concorrência geraria mais gastos. No início do ano, o Executivo estadual chegou a escolher duas empresas para terminar o empreendimento por R$ 38 milhões, limite estipulado naquele período.

Em ações judiciais, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e Justiça são contra a retomada sem licitação, mas o processo segue na Justiça aguardando uma solução definitiva.

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