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Política

Reinaldo assina com governador do PR convênio para ponte em Batayporã

Governadores encomendaram estudo para construir ponte entre São Pedro do Paraná e Batayporã

Adriel Mattos | 30/05/2022 15:34
Reinaldo participou de solenidade em Curitiba. (Fotos: José Fernando Ogura/AEN-PR)
Reinaldo participou de solenidade em Curitiba. (Fotos: José Fernando Ogura/AEN-PR)

Os governadores de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), e do Paraná, Carlos Massa Júnior, o Ratinho Jr. (PSD) assinaram nesta segunda-feira (30) um convênio para o estudo de viabilidade para construção de uma nova ponte entre os dois estados, ligando São Pedro do Paraná (PR) a Batayporã. O estudo custará R$ 3 milhões e será pago com recursos da Itaipu Binacional.

Para Reinaldo, o novo trajeto vai “encurtar distância” entre regiões produtivas e integrar os dois estados.

“Os estados que mais crescem são os que têm base econômica ligada ao agronegócio, a agroindústria e principalmente a produção primária. Isso tem demandado exportação e uma logística melhor. Essa ligação Porto São José com Mato Grosso do Sul encurta caminho, abre uma nova fronteira de desenvolvimento e integra os nossos estados. Vamos ter uma integração maior”, disse, em solenidade em Curitiba (PR).

O governador sul-mato-grossense também destacou o papel da Itaipu e explicou a importância do estudo de viabilidade.

Governador Reinaldo Azambuja durante discurso.
Governador Reinaldo Azambuja durante discurso.

“A Itaipu foi muito parceira pagando o estudo, que é o que norteia apontando menor impacto ambiental, traçado, menor custo da obra e com isso, dá desenvolvimento maior para a nossa região, tanto de Paraná quanto Mato Grosso do Sul”, pontuou.

Ele falou ainda que a obra vai ao encontro do projeto da Rota Bioceânica. “A The Economist publicou recentemente uma matéria interessante, que a nova Rota Bioceânica será o novo Canal do Panamá. O que eles estão visando? Que nós vamos ter uma saída do Brasil que vai envolver Centro-Oeste, Sul, Sudeste, das riquezas produzidas, encurtando distâncias. E essa obra, essa ponte vai encurtar distâncias. Era um sonho integrar aquela região Nova Londrina, Porto São José, que é uma região muito produtiva”, resumiu.

A reportagem publicada na revista britânica fala sobre os investimentos no corredor logístico e os impactos econômicos, sociais e ambientais, principalmente na região do Chaco paraguaio.

Já o governador do Paraná, Ratinho Jr., afirmou que cerca de 3,5 milhões de caminhões vão passar pela ponte. “Tudo isso (está sendo) construído a quatro mãos, com o governador Reinaldo Azambuja junto com o nosso time e (também com) a Itaipu, que é essa gigante de geração de energia do planeta, mas que também tem a responsabilidade social no seu DNA”, declarou.

A construção da conexão atende a um antigo pedido da Socipar (Sociedade Civil Organizada do Paraná), que reúne cerca de 200 empresários, e vai consolidar a rodovia BR-376 como a rodovia do agronegócio brasileiro.

“É um trabalho de 10 anos, sendo que, dois anos atrás, tivemos uma reunião com o presidente Bolsonaro e, depois, com o governador Reinaldo Azambuja, explicando a importância da ponte para escoar a produção de grãos de Mato Grosso do Sul e do Centro-Oeste e também para impulsionar o turismo nos dois estados”, explicou o presidente da Socipar, Demerval Silvestre.

A ligação vai encurtar em mais de 100 quilômetros a viagem rumo ao Porto de Paranaguá. A ponte será erguida em Batayporã no ponto da balsa, na travessia para o Porto São José, no município de São Pedro do Paraná (PR).

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