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Política

Reinaldo diz que antecessor deixou R$ 500 milhões em obras inacabadas

Kleber Clajus e Michel Faustino | 13/01/2015 09:23
Governador se reuniu com servidores e cobrou empenho para reverter obras inacabadas (Foto: Marcelo Calazans)
Governador se reuniu com servidores e cobrou empenho para reverter obras inacabadas (Foto: Marcelo Calazans)

Em visita à Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), nesta terça-feira (13), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que seu antecessor, André Puccinelli (PMDB), deixou R$ 500 milhões em obras inacabadas no Estado. Na ocasião, ele ainda ressaltou que pretende garantir maior transparência nos gastos públicos e investir em servidores de carreira, ante a contração de comissionados.

“Temos R$ 500 milhões em obras inacabadas no Estado, mas vamos nos atentar mais as prioridades de uma forma transparente”, comentou o governador, solicitando empenho dos servidores para reverter o quadro negativo.

No pacote de obras se encontra o Aquário do Pantanal que, quando concluído, poderá ser referência para o estudo da ictiofauna (fauna aquática) com seus 32 aquários e 135 espécies de peixes, sem contar mamíferos e répteis.

A continuidade da obra, no entanto, depende de aval de auditoria interna sobre os investimentos e contratos em execução para garantir, conforme Reinaldo, segurança jurídica após o custo inicial de R$ 84 milhões saltar para R$ 170 milhões, exigindo ainda mais quatro meses de trabalho e R$ 34 milhões para ser concluída. Ainda assim, o tucano assegurou que ela “não vai ficar inacabada, não será um elefante branco”.

Aos servidores, o governador reafirmou que pretende reduzir comissionados e investir nos servidores de carreira. Ele esteve acompanhado do secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli.

Prioridades – Em referência as prioridades, Reinaldo lembrou que seu antecessor gastou, nos últimos 90 dias de governo, R$ 36 milhões em publicidade.

Sem questionar o valor, o tucano disse que o destino do recurso poderia ser para ações educativas que contribuíssem, por exemplo, com a redução de acidentes de trânsito e a superlotação de hospitais com casos de trauma.

Aquário é a obra mais cara que não foi concluída e passa por auditoria na gestão tucana (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Aquário é a obra mais cara que não foi concluída e passa por auditoria na gestão tucana (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
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