Reinaldo promete abrir concurso para a PM com 500 vagas neste ano
Para amenizar deficit no efetivo, governador diz que quer posse de novos militares em 2018
Para amenizar o deficit no efetivo da Polícia Militar, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) planeja abrir concurso com ao menos 500 vagas ainda em 2017. O chefe do Executivo estadual fez a promessa durante a cerimônia em comemoração aos 182 anos da corporação em Mato Grosso do Sul.
“Vamos autorizar concurso ainda este ano para começar a ter posse em 2018”, garantiu Reinaldo. O último concurso foi realizado em 2013 e tinha validade até o ano passado.
O quadro de militares ativos no Estado é de 5,9 mil homens e mulheres – média de um para cada 459 habitantes, uma vez que vivem em Mato Grosso do Sul 2,7 milhões de pessoas, conforme estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O deficit no efeito é de quase 42%, se levado em conta a lei complementar 203, de 5 de outubro de 2015 – assinada, portanto, pelo próprio governador. A legislação previa efetivo de 9.458 integrantes neste ano e a deficiência motivou abertura de inquérito do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Reinaldo explicou que as dificuldades financeiras frearam maiores investimentos em pessoal e, por isso, não foi possível chegar ao número de PMs na ativa estimado em 2015. “Este número aquém das necessidades da população e se deve principalmente ao contingenciamento de gastos pelo qual passam todos os Estados”.
O governador afirmou ainda que apesar de não ter havido novas contratações, policiais tiveram seu trabalho reconhecido. “Há Estados que não conseguem nem pagar os salários, enquanto no meu governo em dois anos e nove meses, 3,3 mil policiais foram promovidos”.
Plano - O chefe do Executivo estadual adiantou ainda que a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) acaba de entregar a ele um planejamento para a realização de concursos pelos próximos 12 anos.
“Dentro destes 12 anos, conseguiremos fazer as reposições e dar estabilidade ao quadro e para compensar os concursos públicos que não foram realizados em anos anteriores e trazer mais segurança para a nossa população”, concluiu.