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Política

Restrições vão reduzir casos de compra de votos, avaliam deputados

Deputados ainda citam que a população está mais "zelosa" e "consciente" para não aceitar esta prática

Leonardo Rocha | 27/09/2018 13:12
Deputados Pedro Kemp (PT) e Cabo Ami (PT) durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados Pedro Kemp (PT) e Cabo Ami (PT) durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Os deputados que vão disputar as eleição avaliam que devido a fiscalização e restrições da Justiça Eleitoral, os casos de compra de votos nos últimos dias de campanha vão reduzir. Além disto, eles citam que a própria população está mais “zelosa” e “consciente” sobre a importância do voto, assim como denunciando situações irregularidades.

“Acredito que os casos e tentativas (compra de votos) serão menores, até porque se diminuiu aqueles gastança e recursos sobrando, que fazia com que alguns candidatos usassem deste atoa criminoso. As próprias movimentações políticas diminuíram”, disse Pedro Kemp (PT).

Para Felipe Orro (PSDB) a população está mais “ativa na política” e “vigilante” para denunciar estes casos nos últimos dias de campanha. “Vai diminuir bastante, aqueles que ainda quiserem usar desta prática vão se dar mal. As pessoas estão mais conscientes e valorizando o voto, entendeu que ninguém chega ao poder por acaso, alguém colocou lá”.

Paulo Siufi (MDB) espera que a Justiça Eleitoral acompanhe de perto os últimos dias de campanha, para evitar este tipo de crime eleitoral. “Se permitirem ainda hoje (27) ações como esta, temos que rever tudo”. Herculano Borges (SD) cita que as restrições e regras ajudam a coibir esta prática. “Sempre vai ter gente tentando, mas acredito que será menor desta vez, até porque a população está mais zelosa”.

Cabo Almi (PT) lembra que as modificações na legislação, contribuíram para redução destes casos. “O próprio acesso dos candidatos a determinados lugares, assim como diminuição de recursos dificultam estes irregularidades”, apontou o petista.

Reta final - A campanha eleitoral chega na sua reta final, sendo permitida nas ruas, com caminhadas, reuniões, passeatas e eventos até o dia 6 de outubro, na véspera da eleição. Já as propagandas no rádio e televisão terminam no dia 4 de outubro. A Justiça Eleitoral está recebendo denúncias pelo site, aplicativo de celular e telefone.

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