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Política

Salário vai a R$ 33,7 mil no STF e cria efeito cascata em todos os poderes

Aline dos Santos | 13/01/2015 09:35
Deputados estaduais aprovaram projeto prevendo reajuste de até 22%.(Foto: Giuliano Lopes/ALMS)
Deputados estaduais aprovaram projeto prevendo reajuste de até 22%.(Foto: Giuliano Lopes/ALMS)

Teto do funcionalismo público, o salário dos ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) foi fixado em R$ 33.763. O valor consta na Lei 13.091, publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União, e é retroativo a primeiro de janeiro. Antes, o subsídio mensal para os ministro do Supremo era de R$ 29.462,25. O reajuste de 14,5% deve criar um efeito cascata e elevar os salários de juízes, promotores, deputados federais e estaduais, senadores, secretários, governador, vice-governadora, prefeitos e vereadores.

O pedido inicial era reajuste para R$ 35.900. O aumento foi aprovado pelo Congresso em dezembro do ano passado. Também no fim de 2014, senadores e deputados federais aumentaram os salários de R$ 26.723,13 para R$ 33.763.

Conforme a Agência Câmara, o orçamento do governo federal, que será votado em fevereiro, destina cerca de R$ 900 milhões para arcar com o reajuste dos ministros do STF, parlamentares e procurador-geral da República.

O aumento no teto de remuneração na administração tem efeito cascata, com reflexo nos salários de deputados estaduais, vereadores, governador, secretários e desembargadores.

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovou no dia 10 de dezembro projetos prevendo reajuste de até 22% no salário dos deputados estaduais, secretários, vice e do governador a partir de 2015. A proposta fixa percentual do subsídio do executivo e legislativo estadual baseado nos vencimentos do STF (Supremo Tribunal Federal) e da Câmara dos Deputados.

A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou reajustes para entrar em vigor em 1º de janeiro de 2017. O vencimento do prefeito pode passar de R$ 20.412,42 para R$ 25,7 mil. O vencimento dos vereadores passará de R$ 15 mil para R$ 18,9 mil. O subsídio dos secretários também subirá de 26,3%, de R$ 8,5 mil para R$ 10,7 mil.

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