Temer anuncia em MS investimento de R$ 4 bilhões vindos de multas
Presidente desembarca em Campo Grande por volta das 11 horas de Mato Grosso do Sul
Em Mato Grosso do Sul neste sábado, dia 21, o presidente da República, Michel Temer (PMDB), deve anunciar investimento de R$ 4 bilhões para o meio ambiente. As informações são do blog Direto da Fonte do Estadão, da jornalista Sonia Racy.
O presidente desembarca em Campo Grande por volta das 11 horas, horário local, na Base Aérea, de onde vai de helicóptero para Miranda, cidade há 201 km da Capital. Ele participa do II Econtro Carta Caiman, que prevê ações em conjunto entre MS e Mato Grosso sobre o Pantanal. O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), vai se encontrar com o presidente durante o evento de hoje.
Conforme a coluna, na agenda Michel Temer vai anunciar ações em favor do meio ambiente, entre las, a conversão de R$ 4 bilhões de multas do setor em investimentos na área.
Temer vem para MS com o ministro interino do Meio Ambiente, Marcelo Cruz, e será recebido pelo presidente do Instituto SOS Pantanal e dono da fazenda onde ocorrerá o evento, Roberto Klabin.
Programação - Ao meio-dia, o presidente participa da Cerimônia de Encerramento do II Encontro Carta Caiman, que será realizado no Refúgio Ecológico Caiman, Espaço de Cultura e Tradição Pantaneira.
Segundo o Palácio Planalto, às 13 horas, o presidente almoça e às 15h30 volta para Brasília. A assessoria de comunicação da presidência havia dito que, antes de deixar o Estado, Temer poderia conceder entrevista à imprensa.
A previsão é que, antes do evento aberto ao público, o presidente participe de reunião fechada para apresentação técnica dos estudos que são feitos.
Temer deve validar acordo firmado no ano passado entre os governos de Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso para a preservação do Pantanal.
Em outubro de 2016, o Pantanal “passou a ser único” para as duas administrações estaduais com a criação de grupo de trabalho para discutir ações integradas para preservar o bioma e promover o desenvolvimento econômico e social na região na planície.
O documento, chamado de Carta Caiman e assinado pelos governadores Reinaldo Azambuja (PSDB) e Pedro Taques (PDT), previa prazo de 12 meses para o planejamento das medidas.