Transição do governo terá 8 integrantes e nomes serão anunciados no dia 17
Ao todo serão quatro pessoas nomeadas pelo governador atual e quatro pelo governador eleito
Serão oito pessoas que vão fazer o processo de transição do governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) para o de Eduardo Riedel (PSDB). Os nomes serão escolhido pelos dois, sendo que cada um nomeia a metade da comissão, que será conhecida no dia 17 de novembro.
Nesta terça-feira (8), Azambuja se reuniu com seu primeiro escalão na sede da governadoria para reafirmar que vai concluir a gestão com todas as contas em dia e com dinheiro em caixa para conclusão das obras que não estiverem concluídas até o dia 31 de dezembro.
“Vamos entregar o governo redondo, sem nenhum problema para o próximo gestor. Vamos deixar dinheiro disponível para a conclusão das obras. São muitas em andamento e que não vão acabar até 31 de dezembro até porque algumas começaram agora. Mas não vamos passar restos a pagar”, disse Reinaldo Azambuja.
Secretários de Estado, secretários adjuntos e chefes de fundações e autarquias receberam uma cópia da lei que dispõe sobre a instituição de Comissão de Transição Governamental e os documentos e informações obrigatórios a serem entregues.
Com as orientações e protocolos a serem seguidos em mãos, os gestores terão que apresentar os dados com as metas cumpridas pelo atual plano de governo. Os detalhes são importantes para dar prosseguimento com transparência para o próximo chefe do Executivo.
Entre as discussões, deram ênfase à organização da entrega de uniforme e kit escolar para o ano letivo de 2023. Reinaldo Azambuja pediu ainda que os secretários avisem o novo governo sobre contratos que estão no fim para evitar a interrupção de serviços, como limpeza, por exemplo.
No caixa haverá recurso suficiente para manter o compromisso de pagamento dos servidores públicos em dia. Além disso, pagamento do salário de dezembro será entre o Natal e o Ano Novo.
Sobre a relação institucional com o governo federal, Azambuja apostou que Eduardo Riedel terá um relacionamento de alto nível com o governo federal. “Eu me relacionei com a Dilma, Temer e o Bolsonaro e o Eduardo vai se relacionar com o Governo Lula”, finalizou.