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Política

Vereadores abrem sigilo fiscal e bancário em investigação do Gaeco

Aline dos Santos e Luana Rodrigues | 11/09/2015 11:46
Advogado levou documentos de vereadores ao Gaeco nesta sexta-feira. (Foto: Marcos Ermínio)
Advogado levou documentos de vereadores ao Gaeco nesta sexta-feira. (Foto: Marcos Ermínio)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) recebeu nesta sexta-feira dados do sigilo fiscal e bancário de três vereadores e do ex-parlamentar Alceu Bueno, que renunciou ao mandato na Câmara Municipal após denúncia de exploração sexual de adolescentes.

Os documentos foram levados pelo advogado Rodrigo Dalpiaz Dias, que atua na defesa dos vereadores Waldecy Batista Nunes (PP), o Chocolate; Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão; e Vanderlei Cabeludo (PMDB).

“Apresentaram de livre e espontânea vontade. Não tem nada a esconder”, diz o advogado, que também representa Bueno. Carlão, Chocolate e Alceu Bueno foram detidos no dia da operação Coffee Break, que investiga compra de votos para que a Câmara Municipal cassasse o mandato do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em março de 2014.

Vanderlei Cabeludo prestou depoimento no dia 3 de setembro. Hoje, o Gaeco ouve o ex-governador André Puccinelli (PMDB). Nesta semana, também foram ouvidos vereadores, ex-vereadora, empresários e o genro do prefeito afastado Gilmar Olarte (PP).

Para a próxima semana, não foi agendada oitiva e o trabalho deve prosseguir com análise de documentos. Não há data para ouvir Olarte nem Elza Cristina, sócia e secretária de João Amorim, empresário apontado como um dos articuladores da cassação.

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