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Política

Vereadora diz que foi “tranquilo” e não dá detalhes de depoimento ao Gaeco

Aline dos Santos e Filipe Prado | 10/09/2015 12:50
Na chegada, vereadora, que estava acompanhada pelo advogado, negou compra de voto. (Foto: Marcos Ermínio)
Na chegada, vereadora, que estava acompanhada pelo advogado, negou compra de voto. (Foto: Marcos Ermínio)

A vereadora Carla Stephanini (PMDB) deixou o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) sem dar detalhes do depoimento. Após 2h30 no prédio, ela saiu acompanhada pelo advogado Renê Siufi. A parlamentar declarou apenas que foi tranquilo e disse preferir que os repórteres falassem com o promotor.

O mistério também foi mantido por Siufi. “Perguntaram sobre a chuva, sobre o tempo”, despistou. Ela foi ouvida na operação Coffee Break, que investiga compra de votos na Câmara Municipal para cassação do prefeito de Campo Grande em 2014.

Na chegada ao Gaeco, por volta das 10h desta quinta-feira, ela negou as denúncia e contato com o empresário João Amorim, dono da Proteco Construções. Ele é apontado como um dos articuladores da cassação de Alcides Bernal (PP).

Gravações da operação Lama Asfáltica, realizada pela PF (Polícia Federal) em 9 de julho, apontam que empresários, descontentes com a gestão do então prefeito, “patrocinaram” a cassação por meio de compra de voto dos vereadores.

Hoje, a primeira a prestar depoimento foi a ex-presidente da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), que também exerceu a função de vereadora, Juliana Zorzo (PSC). À tarde, a partir das 14h, está previsto o depoimento do empresário Carlos Naegele, dono do Midiamax.

Amanhã, devem ser ouvidos o ex-governador André Puccinelli (PMDB) e o ex-vereador Cristovão Silveira.

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