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Política

Vereadores aprovam crédito adicional de R$ 5 milhões para Secretaria de Compras

Secretaria foi criada no início deste ano, absorvendo a antiga Dicom (Diretoria-Geral de Compras e Licitação)

Caroline Maldonado | 13/07/2021 13:42
Vereadores durante votação de projeto, em sessão ordinária remota hoje (Imagem: Reprodução/Youtube CMCG)
Vereadores durante votação de projeto, em sessão ordinária remota hoje (Imagem: Reprodução/Youtube CMCG)

A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou hoje (13) dois projetos de lei da prefeitura para que a Secomp (Secretaria-Executiva de Compras Governamentais) tenha recurso de R$ 5 milhões por meio de crédito adicional especial. A secretaria foi criada no início deste ano, absorvendo a antiga Dicom (Diretoria-Geral de Compras e Licitação).

Foram aprovados pela maioria, o projeto de lei 10.084, que altera o plano plurianual, que prevê os recursos de 2018 a 2021 e o de número 10.083/21, que autoriza a abertura de crédito adicional.

A Secomp é responsável por coordenar, gerenciar e executar as demandas de procedimentos licitatórios de toda a prefeitura.

O projeto de crédito suplementar teve alguns vereadores contrários, que reclamaram de aumento de despesas.

Depois de muito reclamar, o vereador Marcos Tabosa (PDT), resolveu votar a favor do projeto. “Vou votar sim, porque estão dizendo que tudo será mais rápido, sem mais despesas. Vou acompanhar de perto e fiscalizar”, concluiu o parlamentar.

O vereador André Soares (Rede) questionou a origem dos recursos e votou contra. “Crédito suplementar tem que apontar de onde virá o recurso, por lei”, argumentou.

Camila Jara (PT) votou contra porque, em sua opinião, o projeto vai abrir "recursos para contratação de pessoal, mas a prefeitura não está dispondo de valores para ajudar famílias que precisam por meio da sua proposta do Renda Básica”. Ambos foram os únicos a votar contra o projeto de crédito adicional.

Na discussão, em defesa do projeto, o vereador Otávio Trad (PSD), argumentou que o projeto é apenas para fazer cumprir lei que já existe. "A Dicon já foi transformada em secretaria e agora precisa ter autonomia, conforme manda a lei”, defendeu.

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