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Política

Vereadores recuam e arquivam CPI em Sidrolândia

Parlamentares tinham aprovado instalação no dia 23; bancada da prefeita voltou atrás

Por Maristela Brunetto | 30/04/2024 11:39
Gestão de prefeita Vanda seria alvo de uma CPI, mas bancada voltou atrás (Foto: Arquivo)
Gestão de prefeita Vanda seria alvo de uma CPI, mas bancada voltou atrás (Foto: Arquivo)

Uma semana após a aprovação da criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), a bancada de apoio da prefeita Vanda Camilo (PP) se articulou e decidiu voltar atrás, sendo aprovado esta manhã o pedido de arquivamento do procedimento investigatório. Dos 13 votantes, somente 5 foram contra.

Um deles, o autor do pedido de criação, Enelvo Felini Jr, do PRB, informou que ficou surpreso com a decisão e ainda vai avaliar com a assessoria jurídica o que pode ser feito. Conforme informou à reportagem, o proponente do arquivamento foi o tucano Carlos Henrique Olindo. Votaram a favor do arquivamento Cledinaldo Cotócio, Claésio Lechner, Juscinei Claro, Elizeu Vaz, Gilson Galdino, Izaque Diniz e Joana Michaelski.

Os que defenderam a manutenção foram Felini Jr, Clayton, Cristina Fiuza, José Ademir Gabardo e Adavilton Brandão. Um parlamentar não compareceu à sessão e o presidente da Casa, Otacir Figueiredo, vota em situações de desempate.

O autor do pedido atribui a mudança à articulação da prefeita em torno de sua bancada de apoio. Segundo ele, a apresentação foi feita durante a sessão desta manhã. Moradores estavam acompanhando a sessão, porém em número inferior à do dia 23, quando foi aprovada a CPI para investigar supostas fraudes em licitações e contratos formalizados pelo Município. Felini Jr considerou que o desfecho causa um impacto negativo perante a comunidade, já que a fiscalização é uma das atribuições do Legislativo.

Foram feitas investigações, com a realização de operações pela Polícia Civil e MPE, por meio do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção). Denúncia já foi apresentada à Justiça, incluindo o vereador em Campo Grande, Claudio Serra, vereador em Campo Grande e genro da prefeita, que foi secretário municipal no período incluído na investigação. Ele foi preso e conseguiu a liberdade no final de semana. Entre os delitos imputados constaram fraude em licitação, peculato e associação criminosa.

A reportagem entrou em contato com o autor do pedido de arquivamento, não tendo ainda resposta, que será acrescentada havendo manifestação.

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