Vice-prefeito dá gargalhadas e diz que não responderá ataques de Bernal
O vice-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), deu gargalhadas quando soube das acusações de Alcides Bernal (PP) sobre o suposto “golpe” político para tentar cassá-lo e também sobre o anúncio do prefeito que pretende expulsá-lo do PP.
“Prefiro não responder a estes ataques, vou ficar quieto, estou tranquilo, por uma questão de ética partidária não tenho nada a declarar”, se limitou a dizer Olarte.
Bernal o está acusando de planejar o “golpe” contra seu mandato nos últimos dias, ele inclusive ameaçou Olarte de acioná-lo judicialmente e também na esfera partidária.
Ele afirmou no discurso de hoje, durante entrega de prêmios do IPTU, que pessoas “próximas” estavam colocando obstáculos em sua gestão e que foi traído por pessoas que estavam ao seu lado, dizendo no final que se tratava do vice-prefeito. Bernal ainda insinuou nos últimos dias que Olarte não era um “bom evangélico”.
Caso queira entrar com uma ação de infidelidade partidária, Bernal irá conduzir o processo já que é o atual presidente regional do PP e tem como presidente municipal seu aliado, o vereador Cazuza (PP).
Rompimento – Nos primeiros meses de mandato, o vice-prefeito já não participa dos eventos oficiais, tanto que não esteve na divulgação do pacote de obras dos 111 primeiros dias de Bernal.
Em evento na Câmara Municipal, onde apareceu como cidadão e não como vice (prefeito), Gilmar explicou que havia sido afastado por Bernal e que estava na condição de “reserva”. Ele disse ainda que só voltaria as atividades se fosse acionado pelo prefeito.
Na época, Bernal se limitou a dizer que Olarte seria preparado pelo partido nas eleições de 2014 e que ele tinha que "se colocar no seu lugar”.
