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Cirurgias eletivas podem ser retomadas sem presença de infectologistas

Governo alterou resolução do começo de setembro para hospitais poderem retomar procedimentos

Tainá Jara | 18/09/2020 09:50
Referência no tratamento de covid-19, Hospital Regional so realziará eletivas em dezembro (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Referência no tratamento de covid-19, Hospital Regional so realziará eletivas em dezembro (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Autorizadas pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) a serem retomadas desde o começo de setembro, as cirurgias eletivas podem ocorrer na pandemia, mesmo sem a presença de médico infectologista. Resolução publicada na edição desta sexta-feira, do Diário Oficial do Estado, altera as regras para realização dos procedimentos que ficaram suspensos por seis meses.

Cirurgias eletivas são aquelas que podem ser postergadas por até um ano sem causar grandes problemas aos pacientes. No entanto, o retardo para além deste período pode levar a aumento da dor, acréscimo das complicações, sobrecarga ao sistema de saúde e até morte. Desta forma, os hospitais foram autorizados a voltar com os procedimentos.

Em publicação do dia 2 de setembro, a secretária estabelecia a presença de infectologista na equipe médica, composta também por cirurgiões, anestesistas, intensivistas e enfermeiros. A presença do profissional já não é mais obrigatória mesmo durante a pandemia da covid-19.

Uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), realização de teste de covid-19, agendamento e adequação das etapas do tratamento cirúrgico ainda estão entre os critérios estabelecidos para retomada das eletivas.

Hospital de referência no tratamento da covid-19, em Mato Grosso do Sul, o Regional, anunciou que, mesmo autorizado, só vai retomar as cirurgias agendada em dezembro, devido a alta ocupação da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com pacientes contaminados. Até ontem, o índice de ocupação de leitos críticos era de 78,8%.


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