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Entenda por que o seguro viagem é indispensável no seu plano de férias

É importante fazer o seguro também para suas férias no Brasil, pois não é só no exterior que os imprevistos podem ocorrer

Paulo Nonato de Souza | 07/12/2019 07:12
Encaramos o seguro viagem como um gasto a mais, mas é preciso considerar evitar gastos extras com imprevistos (Foto: Reprodução)
Encaramos o seguro viagem como um gasto a mais, mas é preciso considerar evitar gastos extras com imprevistos (Foto: Reprodução)

Vai viajar para o exterior nestas férias de fim de ano? Então não esqueça de um item importantíssimo: o seguro viagem. Normalmente nunca é lembrado no planejamento dos nossos passeios fora do país, menos ainda se a escolha for algum destino nacional, mas imprevistos acontecem e será bem mais fácil encará-los se você estiver segurado.

“Em 2017 viajei sem fazer seguro para passar 15 dias das minhas férias em Londres, e logo que cheguei comecei a sentir uma dor forte na perna direita, a ponto de não conseguir me locomover. Procurei uma unidade de saúde, mas o atendimento era tão caro que preferi pagar a multa da companhia aérea e antecipei minha volta ao Brasil”, conta o campo-grandense Laerte Ferreira dos Santos.

Já a também campo-grandense Sarah Cordeiro Neiva, 26 anos, decidiu aproveitar uma folga no seu intercâmbio em Toronto, no Canadá, em março deste ano, e foi passear em Nova York, quando sofreu com intoxicação alimentar e teve que ir para um hospital. “Fiquei dois dias internada e sorte que eu tinha seguro. Do contrário não teria como pagar. A conta seria de mais de R$ 7 mil”, contou ela.

A questão é que encaramos o seguro viagem como um gasto a mais no orçamento, mas é preciso considerar a necessidade de proteção até para evitar gastos extras em caso de imprevistos. Estando segurado, conforme estabelecem as normas do setor, você será reembolsado no caso de despesas médicas que venha a necessitar durante o período de viagem ao exterior, além de outros itens que também trazem muitos aborrecimentos, tipo extravio de bagagem e cancelamento de viagem.

Se o seu destino nestas férias é a Europa, saiba que 26 países europeus estabeleceram um acordo chamado “Tratado de Schengen”, que obriga a contratação de um seguro viagem para turistas. No tratado, foi estipulado um valor mínimo de 30 mil euros para todos os viajantes.

Mas não se assuste, porque o turista vai pagar apenas um valor de acordo com o total de dias de permanência, algo em torno de R$ 9 a R$ 25 por dia, valor normalmente cobrado por seguro em viagens internacionais.

A maioria dos seguros cobre despesas médicas, mas também outros serviços como suporte jurídico, indenização por extravio da bagagem, auxílio em caso de perda de documentos e reembolso por atrasos ou cancelamentos de voos.

O mercado de empresas especializadas na venda de seguro viagem é bastante diversificado. Basta pesquisar na Internet e você terá várias opções para fechar seu seguro com a cobertura que achar necessária no seu roteiro e tipo de turismo que irá fazer na sua viagem.

As agências de turismo também podem ser opção para a compra do seguro, e alguns agentes sugerem empresas e até modalidades, mas isso não é uma regra. O ideal mesmo é o passageiro ter essa preocupação, que as vezes pode ter a solução na própria bandeira do cartão de crédito usado para comprar a passagem aérea. A sugestão é seu primeiro passo para fechar o seguro viagem seja consultar a operadora do seu cartão.

Mas não leve em conta a importância do seguro viagem somente para viagens internacionais. É importante também para suas férias dentro do Brasil, afinal, os imprevistos, desde doenças e acidentes, podem ocorrer igualmente em território nacional.

Neste caso, o que pode pegar é o seu tipo de convênio médico, que normalmente é regional, só tem cobertura no seu estado e não vale em outras regiões do país. Exemplo de um turista sul-mato-grossense em um hospital do Nordeste com a carteirinha da Cassems. O documento não será útil. Veja abaixo algumas dicas:

1 – Ao contratar o seguro viagem tenha o máximo de atenção na cobertura que o plano oferece, porque existem no mercado os mais variados planos e cada qual com suas propostas, dos mais simples aos mais completos.

2 – Não esquecer de nenhuma informação importante, como o seu período de viagem e suas atividades turísticas, se precisa de cobertura para algum objeto, computador, máquina fotográfica, celular etc. Para evitar surpresas desagradáveis na hora da necessidade, tudo tem que estar informado e especificado com exatidão.

3 – É fundamental levar cópia da apólice e os dados de contato da sua seguradora sempre à mão, ou seja, em lugar que possa encontrar com facilidade. Estamos na era da Internet e recusamos o uso de papéis, o que é louvável, afinal devemos cuidar do meio ambiente, mas é bom se prevenir também para o caso de não ter wifi, por exemplo, no momento do atendimento.

4 – Bom atentar para a diferença entre seguro e assistência de viagem. O seguro reembolsa as despesas do viajante, que paga as contas do próprio bolso e depois submete notas fiscais e laudos médicos à seguradora, enquanto que a assistência recomenda que o viajante faça uma triagem por telefone para depois decidir o que fazer, se envia um médico ou encaminha o cliente para um hospital credenciado. Você pode optar pelos dois modelos juntos.

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