Treze coisas grátis para fazer em Campo Grande no feriado de Santo Antônio
Se não tem planos de sair da cidade, veja algumas dicas para você aproveitar o dia de folga sem ter que gastar
Se você vive em Campo Grande, está com pouco dinheiro e não tem planos de viajar no feriado de Santo Antônio, dia 13, quinta-feira da próxima semana, o canal de turismo Lugares Por Onde Ando, do Campo Grande News, listou 13 lugares para aproveitar a folga sem ter que por a mão no bolso.
É um feriado local em homenagem ao santo padroeiro da cidade, que pode ou não emendar com o fim de semana, dependendo da sua atividade, se pública ou privada. Se estiver de folga em Campo Grande na quinta-feira que vem, independente da sua situação financeira, aproveite para fazer passeios gratuitos.
A lista de opções é extensa. Afinal, Campo Grande tem oito parques públicos mantidos pela prefeitura, fora o principal de todos, o Parque das Nações Indígenas, nos altos da Antônio Maria Coelho e Afonso Pena, um dos maiores parques urbanos do mundo, criado pelo Governo do Estado em 1993 em uma área de 119 hectares.
Nem tem a ver com crise econômica, mas porque você tem a oportunidade de fazer passeios gratuitos que realmente podem valer a pena para o seu corpo e mente, seja qual for o seu objetivo. Se apenas curtir a natureza, fazer um piquenique em família ou praticar alguma atividade esportiva, desde pedalada de bike, alongamento, caminhada ou corrida.
Os parques são uma espécie de praia dos campo-grandenses. É onde todos se juntam ou simplesmente se cruzam, independente da classe social. Mas você ainda tem outras opções de passeios grátis, como o Museu de Cultura Dom Bosco, que fica dentro do Parque das Nações Indígenas, a Cachoeira do Inferninho, a Orla Morena, um calçadão com área de esporte e lazer, e o Museu José Antônio Pereira.
Veja 13 dicas para você curtir o feriado religioso na próxima quinta-feira, dia 13 de junho, em Campo Grande:
1 - Parque das Nações Indígenas
Localizado entre duas das principais vias de Campo Grande, a Avenida Afonso Pena e a Rua Antônio Maria Coelho, junto ao Parque dos Poderes, o Parque das Nações Indígenas é um oásis de paz e tranquilidade na capital sul-mato-grossense.
Criado em 1993 pelo ex-governador Pedro Pedrossian, o parque é o orgulho da cidade. É um dos maiores aréas urbanos do mundo com 119 hectares e ampla infraestrutura de esporte e lazer, desde quadras poliesportivas, de areia, arena de skate e patins, ciclovia, concha acústica para shows musicais, parquinhos infantis e pista de corrida e caminha com 4,2 mil metros, além de abrigar o Museu Dom Bosco e o Museu de Arte Contemporânea e animais de diversas espécies.
O parque tem seis portarias, todas com nome de nações indígenas: Guarany, Kaiwá, Nhandevas, Kadiwéu, Terenas e Ofaiés. Funciona de domingo a domingo das 6h às 21h.
2 - Parque dos Poderes
É uma das atrações da cidade. Nem tanto pelas instituições públicas que abriga, como a sede do Governo do Estado, a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça e o Tribunal de Contas, mas pela beleza do lugar construído no início da década de 1980 em meio a uma área de preservação ambiental.
Com largas avenidas, o Parque dos Poderes é ao longo da semana uma espécie de centro público de práticas esportivas, e nos fins de semana torna-se quase exclusivo dos esportistas com o fechamento de um lado da sua principal via, a Avenida do Poeta, desde a rotatória da Avenida Mato Grosso, emendando com a Avenida Afonso Pena.
3 - Praça Esportiva Belmar Fidalgo
É um lugar com muita história. Até o final da década de 1970, o Belmar, como é popularmente conhecido, foi a principal praça esportiva da cidade. Era o Estádio Belmar Fidalgo, que desde o dia 5 de agosto de 1994 passou a ser o que é hoje: a Praça Esportiva Belmar Fidalgo, localizada entre as ruas Barão do Rio Branco e Dom Aquino, região central de Campo Grande.
Entre o final da década de 1920 e início da década de 1950 o lugar tinha o nome de Campo de Marte, por conta do nome de uma das ruas de acesso, a hoje Arthur Jorge. Em 1953, passou a se chamar Belmar Fidalgo, um militar famoso pela dedicação ao esporte na época.
Como estádio foi palco de grandes jogos do futebol amador, sede do primeiro time de futebol de Campo Grande, a Sociedade Sportiva Campo-grandense, a SSC, fundada em 1927, e onde nasceu a rivalidade entre Operário e Comercial, times que ainda hoje polarizam o futebol em Mato Grosso do Sul, apesar da decadência de ambos.
Na Praça Esportiva Belmar Fidalgo você tem à disposição duas quadras poli esportivas, quadra de areia, pista de corrida e caminhada, campo de futebol suíço, playground infantil e área para ginástica. Funciona de domingo à domingo das 4h30 às 22h. Telefone: (67) 3314-3692.
4 - Parque Ecológico do Sóter
Fica no bairro Mata do Jacinto com entrada principal pela Rua Cristóvão Luengo, 25, saída para Cuiabá. O Parque Ecológico do Sóter, inaugurado em 2004, funciona de domingo a domingo das 6h às 22h.
Com área de 22 hectares, no Sóter você tem quadras poliesportivas, pista de skate e patinação, pista de corrida e caminhada, academia ao ar livre, campo de futebol, salas de pilates e judô, parque infantil e pista de ciclismo. Telefone: (67) 3314-3971.
5 - Parque Ayrton Senna
Fica no bairro Aero Rancho com o portão principal na Rua Arapoti, 512. Inaugurado em 1994, o parque tem área arborizada de 32 hectares e oferece campos de futebol, quadras de areia, quadras poliesportivas cobertas, palco, três piscinas, pista de atletismo e academia ao ar livre.
Mantido pela prefeitura, o Parque Ayrton Senna tem programação de aulas de basquete, ginástica localizada e alongamento, além de caminhadas orientadas, onde o público recebe dicas de postura e maneiras de manter o condicionamento físico. Funciona de domingo a domingo das 5h às 22h. Telefone: (67) 3314-3791.
6 - Parque Estadual do Prosa
O Parque Estadual do Prosa tem uma área de 135 hectares remanescentes do cerrado e nele funciona o CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) com visitação em agendamento prévio. Fica nos altos da Afonso Pena, na área do Parque dos Poderes e ao lado do Parque das Nações Indígenas.
Se você conseguir agendar uma visita, cuide para seguir algumas normas do passeio, como usar calça comprida e calçado fechado, além de passar repelente e estar imunizado contra a febre amarela. Horários de visitação: às 8h, 8h30, 13h30 e 14h pelo portão de acesso da Avenida Mato Grosso. Agendamento com antecedência pode ser pelo telefone de contato - (67) 3326-1370.
7 - Parque Jacques da Luz
Com estádio de futebol, ginásio poliesportivo coberto, playground para a criançada e extensa área verde, o Parque Jacques da Luz, ou simplesmente Parque das Moreninhas, fica na região também conhecida como saída para São Paulo.
Com estrutura gratuita de esporte e lazer, o Jacques da Luz é perfeito para relaxar no feriado, especialmente se você mora na Moreninha I, II ou III. Fica na Rua Barreiras, S/N, na Moreninha III, e funciona todos os dias da semana das 6h às 22h. Telefone de contato (67) 3314 3971.
8 - Cachoeira do Inferninho
Se você tem medo de histórias do além ou é supersticioso, a Cachoeira do Inferninho não seria recomendável, mas se curte natureza e esportes de aventura, como o rapel, por exemplo, então com certeza é uma boa opção para o feriado da próxima quinta-feira. Afinal, o lugar não é só um ponto conhecido das páginas policiais como área de desova de cadáveres.
Fica na saída para o município de Rochedo, distante 16 km em relação ao centro de Campo Grande. Não oferece estrutura para o visitante, como a maioria dos parques no Brasil, infelizmente, mas é um destino turístico com diversas quedas d'água que fazem valer a pena para fugir da cidade.
9 - Praça das Araras
Na era das fotos instantâneas, a Praça das Araras é um belo lugar para uma boa selfie. O monumento com esculturas de três araras gigantes, criação do artista plástico Clair Ávila para estimular a preservação da ave, fica no bairro Amambaí, em uma região ainda hoje chamada popularmente de Cabeça de Boi, próxima ao Aeroporto Internacional.
É a Praça das Araras, por conta do monumento, mas que já foi Praça União, e também tem quadra poliesportiva e parque infantil. Não há muito o que ver no local, além do monumento das araras, mas vale a pena uma visita nem que seja para fazer uma selfie.
10 - Museu de Cultura Dom Bosco
Localizado no interior do Parque das Nações Indígenas, com entrada principal pela Avenida Afonso Pena, o Museu de Cultura Dom Bosco, mais conhecido como Museu do Índio, foi criado no início da década de 1950 pela Missão Salesiana de Mato Grosso do Sul.
Com funcionamento de segunda-feira a sábado das 8h às 16h30, o museu abriga um acervo de 40 mil peças de mineralogia, paleontologia, etnografia, arqueologia e zoologia e mais de 5 mil peças indígenas de várias culturas, incluindo Xavantes, e Bororos, além de aves e mamíferos do Pantanal embalsamados, borboletas de vários continentes e uma coleção de minerais e insetos.
11 - Museu José Antônio Pereira
É um dos mais importantes cartões postais de Campo Grande, não apenas para quem gosta de história. Tombado desde 1983 como Patrimônio Municipal, o museu é aberto de terça-feira à domingo, das 9h às 17h, sábados, domingos e feriados das 13h às 17h. Está localizado na Avenida Guaicurus, s/n, bairro Jardim Monte Alegre, onde no início do Século 20 foi a Fazenda Bálsano, que pertencia a Antônio Luiz Pereira, filho mais velho de José Antônio Pereira, fundador da cidade.
Doada em 1966 para a Prefeitura de Campo Grande pela filha de Antônio Luiz Pereira, Carlinda Pereira Contar, a fazenda virou museu em 1983, e hoje é um importante ponto turístico, onde é possível ver objetos pessoais originais, como utensílios domésticos, carro de boi e um monjolo.
No museu tem a casa da família. Logo na entrada tem uma escultura que retrata o casal Antônio Luiz Pereira, sua esposa Anna Luiza e a filha Carlinda, obra do artista plástico José Carlos da Silva, o Índio, inaugurada na década de 1980. O lugar é administrado pela Gerência de Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur). Telefone para contato: (67) 4042-1313 (ramal 4323)
12 - Igreja Santo Antônio
Relatos históricos contam que a igreja foi construída entre 1876 e 1878, originalmente apenas uma capela de pau-a-pique, como cumprimento de uma promessa feita pelo fundador de Campo Grande, José Antônio Pereira, devoto do santo, diante de uma epidemia de gripe e febre alta na região.
Em 1912, a capela virou a primeira paróquia de Campo Grande. Em 1922, passou a ser a Matriz de Santo Antônio, e no ano de 1991, por ocasião da visita do Papa João Paulo II, tornou-se Catedral Metropolitana Nossa Senhora do Abadia e Santo Antônio. Fica na Travessa Lydia Baís, S/N, uma rua paralela a XV de Novembro com Calógeras, na região central da cidade.
13 - Orla Morena
Para as novas gerações é só um parque linear em uma extensa área urbana, mas quem viveu a época do transporte ferroviário em Campo Grande, com certeza enxerga e sente muito mais do que isso ao visitar a Orla Morena, construída onde antes existiam os trilhos dos trens da Noroeste do Brasil.
Virou uma avenida urbanizada e estruturada com pista de caminhada, aparelhos de alongamento e ginástica, ciclovia, playgrounds, praças e quiosques. No trecho entre a Avenida Noroeste, passando a Avenida Júlio de Castilho até a Rua Plutão, são quatro espaços de convivência e lazer, o Largo dos Esportes, o Largo da Feira, o Largo do Mirante e o Largo das Árvores. Aberta 24h, a Orla Morena fica no bairro Cabreúva. É um lugar alto, de onde é possível ter uma boa visão da cidade de Campo Grande.