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Cidades

Alta demanda na Santa Casa provoca retenção de macas dos serviços de socorro

Samu se recusou a transportar 12 pacientes por falta de maca, efeito cascata da lotação em hospital

Silvia Frias | 27/02/2021 13:23
Retenção de macas é situação recorrente em dias de lotação (Foto/Divulgação: MPMS)
Retenção de macas é situação recorrente em dias de lotação (Foto/Divulgação: MPMS)

A retenção de macas na Santa Casa de Campo Grande é decorrente do aumento da demanda e da necessidade de imobilização do paciente para o tratamento. Ontem, em efeito cascata, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) teve que se recusar a fazer o transporte de 12 pacientes por falta do equipamento.

Atualmente são 14 ambulâncias do Samu na Capital, porém, duas macas que vão dentro da viatura estavam no Hospital Universitário enquanto a Santa Casa reteve outras 11. Ontem, o coordenador do Samu, Ricardo Rapassi, confirmou a situação. “Eles estão com muitos pacientes no pronto socorro e acaba que não tem leitos”.

A assessoria da Santa Casa informou que a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) tem conhecimento da alta demanda. As macas são ocupadas pelos pacientes até que se consiga liberar leito do hospital, situação recorrente em dias de lotação.

Na quinta-feira, por exemplo, a Central de Regulação encaminhou 111 pacientes e, destes, 80 tinham sido classificados como vaga zero, ou seja, prioridade emergencial. Porém, no hospital, foram avaliados como casos da área verde, ou seja, de menor gravidade, mas já estavam regulados e não poderiam ser recusados.

Há também, segundo assessoria, casos em que, mesmo quando o hospital informa à regulação que não tem vagas, o órgão ainda encaminha paciente por conta da gravidade do caso.


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