Anatel aponta melhoria de satisfação da internet banda larga
Já a internet móvel passou por queda na avaliação dos usuários
Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) divulgou os resultados da Pesquisa de Satisfação e Qualidade referente ao ano de 2022, com o panorama sobre o setor de telecomunicações no país. O relatório foi divulgado na última quinta-feira (6).
No total, 88.276 consumidores responderam aos questionamentos e, a partir desses dados, foi possível avaliar o serviço prestado pelas operadoras em cada estado e por tipo de serviço prestado.
O relatório mostra que houve aumento da satisfação com a banda larga fixa das operadoras, em relação a 2021. Segundo o estudo, essa é a principal forma de acesso à internet, já que 83% dos acessos são feitos pela banda larga fixa; 72% por celulares pré-pagos, e 64% por celulares pós-pagos.
Em compensação, a internet móvel passou por uma queda na avaliação. Os clientes mais afetados, segundo o estudo, foram aqueles que utilizavam os serviços da Oi Móvel, uma vez que a empresa foi diluída e os consumidores migraram para a Claro, TIM e Vivo. A qualidade do atendimento telefônico teve o índice pior avaliado entre todos os serviços.
Histórico - A pesquisa também mostrou que, em relação ao padrão de uso do serviço de telefonia móvel, dois em cada três usuários de telefonia celular fazem chamadas de vídeo e 86% dos usuários da banda larga fixa assistem a filmes online. E esses serviços demandam uma boa qualidade de rede para que o usuário tenha uma experiência satisfatória.
A Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida é realizada com os usuários dos serviços de telecomunicações, a fim de avaliar a percepção de qualidade do serviço prestado pelas operadoras e levantar informações que permitam a melhoria da regulação dos serviços de telecomunicações no Brasil.
O estudo mede simultaneamente a satisfação e a qualidade percebida pelos consumidores dos serviços de telefonia fixa, telefonia móvel pré e pós pago, banda larga fixa e TV por assinatura.
Além dos resultados nacionais das prestadoras de telecomunicações, o estudo apresenta dados por estados e Distrito Federal.