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Cidades

Apreensão de fuzis no RJ já supera 2022 e maior preocupação é rota via MS

Armamento continua saindo do Paraguai, pelas cidades que fazem fronteira com o Paraná e Mato Grosso do Sul

Viviane Oliveira | 18/04/2023 12:26
Apreensão de fuzis em Campo Grande, no Jardim Imá (Foto: divulgação) 
Apreensão de fuzis em Campo Grande, no Jardim Imá (Foto: divulgação)

No primeiro trimestre deste ano, já foram apreendidos 207 fuzis no Rio de Janeiro, 53% a mais se comparado com o mesmo período do ano passado, armamento que continua saindo do Paraguai, pelas cidades que fazem fronteira com o Paraná e Mato Grosso do Sul, segundo divulgado nesta segunda-feira (17) pelo O Globo.

A situação fez com que o governador do Estado, Cláudio Castro, pedisse um encontro com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, marcado para o próximo dia 25. Segundo Castro, há necessidade de as polícias Federal e Rodoviária Federal traçarem um plano efetivo para evitar a entrada de armas no Rio. Além da rota do Paraguai, outra forma de os fuzis circularem é pelo sistema “formiguinha”, com a contratação de “mulas”, pessoas que fazem a entrega do armamento.

Em fevereiro deste ano, organização criminosa ligada ao tráfico internacional de armas de fogo e lavagem de dinheiro foi alvo da Operação Cavalo de Aço, da PF (Polícia Federal), em Ponta Porã, distante 313 quilômetros de Campo Grande. O pontapé das investigações se deu a partir da apreensão de um fuzil calibre .556, na fronteira. A organização criminosa atuava na fronteira Brasil-Paraguai. Os criminosos utilizavam as armas para praticar roubos a bancos, chamado de “novo cangaço”, em cidades do interior do estado do sudeste brasileiro.

No mesmo mês, equipe da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) prendeu quatro pessoas em flagrante, no Jardim Imá, na capital sul-mato-grossense, por porte e posse ilegal de arma de fogo e associação criminosa. O grupo escondia fuzis e pistolas que seriam usados para vingar a morte de um comparsa.

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